Opostos Se Atraem - Meu Meio irmão ( Romance Gay)

Capítulo 11 - Confiança

- Você é louco por ter falado aquilo - Daniel balbucionou quando os dois entraram em casa

- Louco não,apenas sou intolerante a pessoas tóxicas - Ícaro responde

- Aé? E você não é uma? - Daniel pergunta e dá uma gargalhada

- Eu? Magina! - Ícaro responde se aproximando do mais novo - Sou um amorzinho de pessoa,você mesmo sabe disso - completou e o mais novo tornou-se a rir

Os dois subiram,as mochilas estavam jogadas no sofá,era raro ver os dois naquele horário em casa,mas não impossível.

- Com que cara vou chegar na escola amanhã já que o meu meio irmão quase apertou o pescoço do diretor?

- Simples,com a cabeça erguida,uma coroa na sua cabeça e uma roupa bem chique da Gucci ou Louis Vuitton e melhor,um tapete vermelho no chão estendido no chão pra você passar - Ícaro respondeu e o mais novo se aproximou rindo

- Você tá bem? tá com febre? - o mais novo perguntou colocando a mão na testa do mais velho

- Tô com febre de amor! - Ícaro responde e começa a beijar o mais novo.

No colégio as coisas não eram diferent, só se falavam no ocorrido de algumas horas atrás, em como Ícaro foi valente e ainda diziam que ele não tinha medo de nada. Eric apenas ouvia tudo de longe,ele viu e ouviu tudo de perto mas não moveu um dedo,nem recebeu uma advertência, para o diretor ele sim era a vítima e não Daniel - concerteza no dia seguinte o pai de ícaro e Daniel iriam fazer uma visitinha no colégio dos meninos -

Nesse curto período,os dois ficaram em casa dormindo afinal eram apenas 08:20 da manhã,os dois acordavam cedo everyday, e como todo irmão mais velho é preguiçosa,Ícaro convenceu Daniel para os dois tirarem um cochilo, sem hesitação Daniel concordou e logo os dois caíram no sono.

Muitos poderiam desconfiar do romance dos dois,ou até mesmo achar impróprio,mas como Ícaro sempre dizia,os dois viviam um oceano de mentiras,não tinha como saber se os dois eram mesmo irmãos,eles também tinham essa dúvida da mesma forma que não sabiam que o pai era inocente ou culpado.

Na mente de Ricardo ele sim era o culpado,mas como ele não poderia se lembrar do ocorrido? Estava bêbado? Ou ele realmente matou sua mulher e agora estava arrependido? Eram muitas perguntas e poucas respostas,muitos enigmas e poucos significados.

Daniel acordou e olhou pro irmão que dormia calmamente ao seu lado, não parecia o mesmo de algumas horas atrás. Olhou mais algumas vezes para o mais velho e fechou os olhos novamente.

Do outro lado da cidade,em um enorme prédio,um senhor conversava no telefone, quem não o conhecesse bem poderia dizer que ele estava brigando,os cabelos grisalhos - também, já era um senhor de idade - se lenvatava,andava até a janela e se sentava novamente,a imperatividade não o deixava quieto.

- Eu já disse, é um colégio de alto prestígio - dizia no telefone - Até os filhos do Albuquerque estudam lá - fez uma pausa e se mexeu na cadeira giratória - Sim,o Albuquerque, Ricardo.

Aquele senhor poderia ter um filho,neto ou bisneto, não sabíamos; Mas ele conhecia a família Albuquerque, principalmente Ícaro e Daniel, talvez fosse amigos da família, mas aí onde estava o problema,eles eram muito discretos,quase não tinham contato com ninguém a não ser com eles mesmos ou com o pai - que não dava atenção para os filhos e chegava bêbado em casa.

Não se passava das duas e pouco da casa,quando os dois se levantaram e saíram do quarto,desceram indo pra cozinha,não tinham empregada,eles mesmos teriam que se virar,com os olhos quase fechados começaram a fazer algo para comer.

As pessoas lá foram comentavam, que o grande Empresário Ricardo de Albuquerque havia assassinado sua esposa, essa notícia era até capa de jornal: " Mistério: Empresário é acusado de assassinar esposa e continua livre", na televisão só se falava naquilo,o tempo se passou e nas redes sociais também,só se falavam naquilo.

Se Ricardo era mesmo um assassino,porque ele não matou os filhos?

Para disfarçar? Para depois bolar um plano e sumir com os dois? Ou a esposa sofreu apenas um acidente doméstico em casa? Tudo dizia que sim.

Daniel não parava de pensar nisso enquanto o mais velho ignorava todas essas circunstâncias,ele não tinha porque pensa nisso catorze anos depois do corrido,e também não gostava de pensar nisso.

- Ah Daniel,como você é calmo até comendo! - o mais velho comenta olhando para o irmão

- Do que você tá falando? - Daniel levanta o rosto e olha para o mais velho

- Nada,Nada - Ícaro respondeu e puxa o mais novo para um abraço.

Depois de comerem,Ícaro se encarregou de lavar toda a louça e mandou o irmão ir para o quarto estudar,os dois estavam no último ano do ensino ano,no ano seguinte entrariam para uma faculdade, apesar de serem de turmas diferentes,muitas vezes os dois se encontravam no corredor. Daniel assim fez,assentiu e foi para o quarto,deixou a porta entre aperta e abriu o livro na página quinze e começou a ler e a estudar.

Enquanto o mais velho estava lavando a louça,ele pensava em diversas coisas, "ele é muito doce, ingênuo inocente,muito bom para mim","eu não o mereço" ,Ícaro tinha botado isso na cabeça e não conseguia tirar,pra ele não havia nada mais importante que o irmão, pouco se importava do que as pessoas iriam falar o relacionamento dos dois,ele apenas queria ser feliz com o irmão ,ele só queria ficar do lado do irmão e confiava nele,mas tinha medo de machuca-ló.

Quando acabou, Ícaro subiu as escadas e foi pro quarto do irmão,o mesmo estava deitado na cama sem camisa e só de shorts.

- Eu mandei você vir estudar,Daniel - Ícaro fala com uma voz autoritária

- É mesmo é? - Daniel se levanta indo até o irmão - você não vai me castigar por isso,vai?

Ícaro conhecia aquele olhar, já tinha visto antes há uma semana atrás quando estavam no parque.

Os dois se aproximaram e se beijaram, Ícaro tratou de tirar toda a roupa do irmão e em seguida tirou a sua e os dois foram para a cama,entre tantos beijos e abraços,Daniel tomou o controle dessa vez, Sentou-se em cima do maior e continuo beijando o mesmo,segurou o membro do irmão e o dirigiu a sua entrada. Em poucos minutos, Daniel já havia se acostumado com a dor e cavalgava como um cavaleiro montado em seu cavalo indo para a guerra.
Naquele quarto só se ouviam gemidos e as estocadas de Ícaro no mais novo que não parava de gemer e se inclinava para beijar o mais velho.

Ícaro apertou a cintura do mais novo e deu um alto gemido indicando que estava em seu ápice,mal fechou a boca e despejou todo seu líquido dentro do irmão. Os dois se deitaram e abraçaram,estavam ambos suados,mas se amaram naquele momento,Ícaro abraçou o irmão e disse alguma coisa baixa,como um "eu amo você" e dormiu,Daniel fez o mesmo.