O Herdeiro do lorde das trevas

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Harry e Thomas tiveram uma manhã muito agradável passeando com William, Sirius e a Sr.ᵃ Weasley, mostrando-lhes a carruagem de Beauxbatons e o navio de Durmstrang. A Sr.ᵃ Weasley se mostrou intrigada com Salgueiro lutador, que fora plantado depois que ela terminara a escola, e lembrou-se longamente do guarda-caça antes de Hagrid, um homem chamado Ogg.

         — Como vai o Percy?. — perguntou Harry, quando davam a volta às estufas.

         — Nada bem. — respondeu William.

          — Ele está muito aborrecido. — disse a Sr.ᵃWeasley, baixando a voz e olhando para os lados. — O Ministério quer abafar a morte do Sr. Crouch, e Percy foi convocado para um interrogatório sobre as instruções que o Sr.Crouch tem-lhe mandado. Aparentemente o Ministério pensa que elas talvez não tenham sido escritas por Crouch. Percy está sob uma enorme tensão. Não vão deixá-lo substituir o chefe, como quinto juiz, hoje à noite. Cornélio Fudge virá fazer isso.

Os cinco voltaram ao castelo para almoçar.

        — Mamãe… William… Sirius!. — exclamou Rony, fazendo cara de espanto, ao se reunir à mesa da Grifinória. — Que é que vocês estão fazendo aqui?

       — Viemos assistir à última tarefa do Harry e Thomas!. — disse a Sr.ᵃWeasley animada. — Devo confessar, é uma bela mudança não ter que cozinhar. Como foi o seu exame?

        — Ah… OK. Não consegui me lembrar dos nomes de todos os duendes rebeldes, por isso inventei alguns. Tudo bem.-acrescentou servindo-se de um pastel galês, sob o olhar severo da mãe.–, todos eles têm nomes tipo Bodrode o Barbudo, Urgue o Impuro, não foi difícil.

       — Fiz o mesmo, Rony. — disse Sirius rindo. — eu nem havia lido os livros, então inventei todos.

       — Como se formou em Hogwarts sendo assim?. — perguntou Thomas revirando os olhos. — vou para minha mesa.

        — Posso ir junto?. — perguntou William.

        — Ah.. Claro… — disse Thomas com um sorriso.

  Eles se despediram e foram para mesa da sonserina. William acabou se enturmando muito bem. Vítor, que estava sentado na frente de Thomas, não gostava nem um pouco do ruivo. O búlgaro conseguia sentir que ele tinha outros interesses em Thomas, ainda mais que o ruivo ficava tentando tocá-lo a todo momento e o sonserino parecia não notar.

Quem também não havia gostado nada disso foram os Gêmeos. Assim que viram o irmão colado com Thomas, tiveram vontade de ir na mesa das cobras para tirar satisfações. Mas foram impedidos pela mãe.

       — Meus pais estão loucos para te conhecer. — disse Vitor, sorrindo. — minha mãe achou sua beleza natural encantadora.

       — Claro que achou, tenho genes de Veela no sangue. — disse Thomas, rindo. — isso me deixa ainda mais irresistível.

        — Convencido. Não se ache o último sapo de chocolate da barraca. — disse Draco revirando os olhos. — todos sabemos que sou o brilho daqui.

        — Pode até ser o brilho, mas a beleza é o Thomas. — Disse Theodore, Draco o encarou sério e acertou um tapa em seu ombro. — Aí! Eu estava brincando.

         — Bom, acho que você seria espetacular sem o chame Veela. — disse William sedutoramente, Thomas corou. — você é lindo de qualquer forma.

Harry, Thomas, Sirius, William e a Sr.ᵃWeasley passaram a tarde em um longo passeio ao redor do castelo, depois voltaram ao Salão Principal para o banquete da noite. Ludo Bagman e Cornélio Fudge haviam se sentado à mesa dos professores. Bagman parecia bem animado, mas Cornélio Fudge, ao lado de Madame Máxime, estava séria e calado. Madame Máxime se concentrava no prato a sua frente, e Thomas achou que seus olhos pareciam vermelhos. Hagrid não parava de olhar para os lados dela na mesa.