Fight for my love (YOONMIN)

Mr. Vante

Yoongi

Jimin parecia uma patricinha mimada andando pelo shopping apontando o queria comprar, fui contando as lojas desde que entramos nesse shopping. Ele passou duas horas dentro da loja da Tiffany's e saiu com dez sacolas de uma vez só, acho que levou a sério sobre comprar nas lojas.

Os seguranças passaram de assassinos e atiradores de elite para os seus criados carregando as sacolas, enquanto isso eu sou quem tira o cartão da carteira e sustenta os luxos, o que obviamente deixava algumas coisas em evidências sobre o tipo de relação que temos, apesar de não ser nada sexual, mas até que eu gosto de ter outro tipo de fama além de mafioso.

É uma distração para ele viver um dia de conto de fadas antes de ir embora do Japão, vou mandá-lo para Cingapura junto com o cão pulguento que pediu. Com roupas novas, uma nova identidade e para onde vou mandá-lo pode viver bem já que não tem mais ninguém na Coreia porque já levantei o que sobrou da vida dele, a mãe dele morreu há anos de pneumonia. Acho que é melhor deixar esse detalhe de fora quando for contar, se é que vou contar á ele.

Trazê-lo nesse shopping foi benéfico para mim, precisava vir aqui encontrar um novo fornecedor no subsolo e vou deixar que fique rodando como uma patricinha por um bom tempo já que irá demorar.

Já tinha sido sincero sobre o que nós íamos fazer e como fazer, ele nem me deu bola enquanto pegava itens caros das vitrines e foi bom porque odeio ter que me justificar aos outros e ainda mais sem ele ser alguma coisa minha. Por via das dúvidas e sem saber, deixo uma pulseira com sinal de localizador com a desculpa que era um presente. Obviamente colocou no pulso sem desconfiar de nada, a última coisa que queria é ficar procurando esse menino por Tokyo já que é a primeira vez longe e livre da boate e pode não se dar bem de mim.

Desço as escadas do subsolo com cautela já que nunca vi esse fornecedor, conversamos apenas com um intermediário que fazia ligações por telefones descartáveis de apenas um minuto para ter a certeza dos números das contas para transações que fazíamos de dinheiro durante a parte inicial do meu ramo paralelo na máfia. Eu vejo seguranças pedindo que parasse para me revistar, não gosto muito dessa parte porque fico desprotegido se algo acontece, mas nunca estou sem uma carta na manga se tentarem algo para mim.

Eu morro, mas levo todos juntos.

- O Sr. Vante está lhe esperando do lado de dentro. - Me deu uma arma na mão e pediu que somente eu entrasse, acho que é algum tipo de código já que esse tal é conhecido por ser um lunático armas na mão. Ele atira por diversão.

Era uma sala amplamente grande com uma leve iluminação e uma cadeira com mesa no centro, sinto um perfume bem familiar vindo do meu lado direito e uma arma apontada em minha direção. Sem esperar, saco a minha arma reserva também e aponto na direção de onde vinha e foi por pouco que não atiro em Jungkook que parecia tão surpreso quanto eu quando acendem as luzes. Acho que fomos trazidos pelo mesmo motivo já que somos dois dos maiores impérios da máfia no nosso continente e os mais temidos, devia ter previsto que não seria o único nessa transação suicida. Podemos ver a figura de Vante sentado na cadeira apoiado com os pés para cima e com a arma apontada na direção esquerda de seu lado, o cheiro de álcool e cigarro de menta foi sentido por toda sala que até tossi, ele fuma mais do que eu e Jungkook juntos se duvidar.

Ele está com uma máscara que cobria seu rosto, em seu olhar pude ver que queria algo de mim além do que nosso negócio, um olhar pessoal e não gosto nada disso. Da última vez aconteceu o pior dia da minha vida, e não pude fazer nada para impedirem de fazerem aquilo.

- Parece que fomos trazidos aqui sem o outro saber, será que foi um plano ? - O deboche de Jungkook foi inevitável. Ele acendeu um cigarro incrédulo que não previmos isso e chutou a porta atrás de nós dois irritado, podia acontecer o que esse Vante quisesse que não podíamos fazer nada já que estamos presos.