2 º Capitulo

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Sebastian

— Está sedento? — Perguntou a mulher fogosa docemente. Havia procurado Eliza para espairecer, agradeci fervorosamente por seu marido e filho estarem viajando.

— Pode ver que sim. — Falei salpicando beijos entre seus seios, que apesar da idade continuava com "quase" em boa forma.

— Ah! Que sem vergonha. Adoro suas visitas profanas Sebastian. — Falou em sussurros, entre um gemido e outro. Sorrio malicioso, adoro o fogo que a paixão pode proporcionar.

— Anjo, você bem sabe dos meus apetites carnais. Venero uma mulher abrasadora. — Encostei meu membro já duro como rocha em sua entrada, que já estava complemente untuosa e assim seguiu a minha noite, regada de muito sexo selvagem, antes da criança chegar seria melhor aproveitar o quanto posso.

Eliza é minha amante preferida. Estou com ela há sete anos, é mulher do senhor Wilson com quem tem um filho de 23 anos chamado Kinn e ele nem sonha que sua mulherzinha faz quando está sozinha em casa.

Amanheceu e encontrei-me enrolado, com a cabeça enfiada entre os peitos de Eliza, meu membro já entrava em modo de saudação, mas me contive. Era o dia de mandar Aron ir atrás de minha pupila.

***

— Sim, senhor, já fui informado de todos os detalhes do endereço da menina. — Responde Aron em seu modo idôneo.

— Sem nenhum desvio no caminho, por favor, e sem que faça nenhuma de suas vontades e pirraça! Quero que desde o começo ela entenda que quem manda sou eu e ela somente obedece. — Digo duro. Antes de vê-la já estava perturbado, o simples fato de falar a palavra pupila já me dava nos nervos, onde céus meu Tio estava com a cabeça?

Estou concordado com esta loucura, porque quero ser o maior proprietário das terras locais, algo que almejo desde a morte de meu pai, preciso ter o controle da região para acalmar minha alma e cumprir minha revanche.

***

Olívia

— Você disse o que? — Perguntei chocada, virando meu olhar para cima. Estava diante de Cecile, a calçando para irmos a um passeio. Tentava colocar a todo custo os sapatos, enquanto ela ficava pulando de um pé para o outro. Sendo assim, tudo que Margaret falara foi mal escutado. Margaret era compreensiva e mesmo torcendo a boca em sinal de reprimenda, esclareceu:

— Tem um senhor na sala da diretora procurando por você. — Disse Margaret, com toda calma. Como auxiliar da Diretora deveria se manter elucidativa. — Veio buscá-la a mando de seu Tutor.

— Que notícia mais... — Disse, colocando o ultimo par de sapatos — Você disse o que? — Levanto assustada pela compreensão das palavras e encaro Margaret. — Não sabia que tinha um tutor — Digo meio alarmada. Nunca houve indícios que possuía familiares.

— Não fiquei acanhada. — Disse Margaret.

Assustada, viro-me para a mulher como se tivesse vendo fantasma e monstros.

— Como? — Quase grito.

— Sim, seja disciplinada. E o Senhor falou para você ir logo e não o deixar esperando, pois, o caminho é meio longo e a noite já se aproxima.

Começo a andar, mas de repente paro. Era algo anormal, nunca sequer havia recebido uma visita, agora teria que sair do internato. Nunca fui muito longe dos grandes muros. Tremo com a novidade. Será que um parente vivo finalmente resolveu saber de meu paradeiro?

— Sim, sim. — Me atrapalho com as palavras. — Vou seguir meus longos anos de educação. Será que ele veio da cidade?

— Com certeza, pelo seu porte, — suspirou Margaret — Chegou em uma linda coche, toda trabalhada. Uma madeira escura com acabamento em metal dourado, puxada por seis lindos cavalos.

— Olívia? — Ouvi uma fina voz com aspectos tristes me chamar —Você vai nos abandonar? Vai me deixar? — Isso era de partir o coração, mas o que eu faria, não posso deixar minha menininha aqui, sozinha, a única companhia que ela tinha era eu e assim éramos felizes.

— Claro que não. Ou você vai comigo, ou então fico aqui, já não sou mais criança e estou quase completando a maioridade. — Falei confiante e decidida.

— Ebaaaaaaaaaaaa... Posso então preparar minhas coisas? — Perguntou com a excitação em criança, assenti positivamente com a cabeça, e ela saiu gritando e pulando de felicidade... Típico de sua idade.

***

— Oi, você é o cocheiro do meu Tutor? — O homem de grande porte, forte e de meia idade me olhou chocado. Será que estou com os cabelos desarrumados? Levo as mãos para possivelmente arrumá-los, mas a expressão de espanto continua a dominar a face desconhecida.

— O senhor não irá apresentar-se? — Reforço minha pergunta.

— EÉ, desculpa-me. Sou Aron, cocheiro encarregado do seu translado. Já podemos ir? O senhor Damman estará nos esperando e ordenou que não demorasse. —Disse com sua voz grossa. Mas algo me incomodou. Deve ter sido pelo fato de ter achado o senhor Damman muito exigente.

— Sim, podemos ir, irei buscar minhas coisas e minha companhia, me aguarde só mais uns minutos — Falei virando-me, na intenção de seguir para meus aposentos para arrumar minha pequena bagagem e apressar minha Cecile. Quando escuto um arranhar de garganta.

— Companhia? O senhor Damman mandou... — Virei e levantei a mão o interrompendo.

— Ou será da minha maneira, ou não será. Volto logo! — Falei um pouco forçosa. Subi para preparar as coisas.

O TUTOR - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora