. nonagésimo terceiro .

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without you, i don not want anything else.

" Onde é que ela está? "

Ele não me fornecia um pouco que fosse da sua atenção enquanto arrastava o meu corpo de volta ao horrendo banco que outrora me suportou.

" Liam, onde é que ela está? "

" Eu não sei do que é que estás a falar, Harry! " a sua voz prepotente colocou-me no meu lugar. " Caramba! Ela não está aqui e tu acabaste de sobreviver graças à merda do fim da porra do round! Tu não consegues perceber pois não? Vais morrer! "

Como poderia ele estar certo? Eu ouvi-a! Ouvi o seu grito, reconheci a sua voz, o seu desespero e medo. Caramba! Eu poderia jura-lo!

Agora ouvia-o percorrer distâncias mínimas. Os seus suspiros pesados encriptavam a sua frustração e eles soavam com diferentes intervalos entre si até que estagnou diante de mim. " ouve, Har- " Não o impedi que continuasse, quem o fez foi o seu telefone. " Niall " resmungou, parcialmente mas, agora, tinha toda a minha atenção.

" Como é que ela está? " Ele tinha recuado demasiado e eu não conseguia compreender porquê. Elevou a sua mão suplicando por um momento, um pouco mais de paciência. Ouvi-o mas não conseguia interligar quaisquer pensamentos; quer pessimistas, quer positivos. Rapidamente anulei a possibilidade macabra da sua morte. Liam não estaria tão plano se tal acontecesse. " nós vamos estar ai em pouco tempo. É-sim, é claro porra!" O seu tom de voz tinha aumentado quando o disse rudemente. Os seus olhos vaguearam até ao meu encontro mas de imediato recusou o contacto visual.

Recordo-me que a sua chamada prolongou-se por alguns segundo. De seguida, o tempo correu, com a velocidade de uma tartaruga morbida e perto da sua morte. Ela estava prestes a morrer e essa noticia teria ditado a minha própria sentença. Niall ter-lhe-ia dito, a Liam, que os médicos lhe deram horas; horas ou minutos e, caralho, o seu ultimo pedido foi explicito.

Queria-me a mim, queria me ver.

Recordo-me de ter danificado o que restava da imunda divisão, lembro-me da negação, da frustração, todavia, todas essas frações de lembranças, recordações, não me pareciam reais e eu agora estava a correr ao encontro da minha morena. As minhas mãos tremelicavam e, por essa mesma razão, a abertura da porta pareceu-me quase impossível até esta ser puxada por Niall. Tomei o meu tempo. A minha respiração estava descontrolada, os meus olhos inchados e todas as marcas visivelmente carregadas.

Encontrei-a, por entre toda a confusa visão; reduzida pelas lutas e manchada pelas lágrimas. Ela estava ali e eu não conseguia deixar de ouvir o irritante eco que, tomava lugar na minha cabeça com o tom de Liam. Era a nossa despedida, diziam eles com toda a certeza, como seria possível?

" Sai. " desesperava mas mostrava a outra face enquanto soava duro e firme.

" Harry eu-"

" Sai, OK? Apenas-apenas sai. " Supliquei no final e ele fê-lo depois de colocar a sua mão sobre o meu ombro numa desculpa esfarrapada, contudo, sentida.

Surpreendi-me quando me apercebi que estava exatamente no mesmo local, a uma distância impensável da minha deslumbrante morena. As minhas mãos rasparam as calças que Liam, com tanto custo, me tivera auxiliado a colocar. Os meus olhos ardiam, as minhas pálpebras cerravam-se constantemente e eu supri a dor que se tornava a cada segundo um pouco mais agonizante assim que recuperei as minhas bolas e caminhei desesperadamente até à cama onde permanecia prostrada. Estava coberta com mantas que antes cá não estavam. A sua mão direita apertava uma área do tecido enquanto que, na sua face, as sobrancelhas permaneciam arqueadas e a dor percetível. Reconheci-me como alguém perdido, totalmente perdido. Então, o que poderia fazer senão atirar-me a si com cada pedaço da minha alma pisada?! Ela estava acordada, eu poderia adivinha-lo. Contudo, ouvi-la murmurar o meu nome com o seu sorriso mordaz, vê-la afastar as pálpebras para me observar, tê-la.. tudo isso era melhor que um palpite e ela fê-lo! Caramba!

A gargalhada forçada soou como o rasgar de pele humana. "bebé.. " murmurei eu enquanto que com poucas remexidas suas terminava sentado no topo da cama de hospital. Acomodei-a contra mim, a sua cabeça no meu peito, as suas mãos embrulha na minha, aquela que não utilizava para a acariciar.

" Eles ouviram-me " sussurrou, amorosa. Sempre amorosa.

Estava a chorar mas não o apercebi até fungar. Balancei-nos, vagarosamente, sem qualquer palavra ou frase boa o suficiente. Os meus dedos correram a sua face. O seu cabelo não estava certamente grande mas ele estava a crescer e, parecia-me a mim, ainda mais encaracolado.

" Onde estiveste?" A sua pergunta inocente iluminava-me. Ela certamente não teria observado a minha cara com atenção ou claramente.

Não encontrando a minha voz, ergui a mão que segurava agora apenas uma das suas. Os meus lábios beijocaram-na e, talvez, as minhas lágrimas tenham revestido a sua pele mulata. Bárbara remexeu-se, subindo ligeiramente a sua posição contra o meu corpo. Abracei-a um pouco mais depois de atravessar os meus braços na sua cintura. Ela estava quente.

" doi-te a cabeça, bebé? "

"está tudo bem, eu estou bem. Sinto me melhor " Mas era mentira. Ela não estava bem ou sequer melhor.

" uhmm.. " murmurei quando pressionei o seu pequeno corpo contra o meu peito, uma vez mais.

" eu senti a tua falta " o seu sussurro trémulo soou quando os nossos dedos se entrelaçaram. A sua pele estava suada, as suas sobrancelhas permaneciam arqueadas. Ela mesma arquejou, tossindo continuamente no segundo seguinte.

Senti-me desorientado mas rapidamente me recompus. Com a sua mão ainda entrelaçada na minha, auxiliei-a para que pudesse erguer o seu tronco o suficiente. A tosse descrevia a sua situação e era assustador esse facto.

" Está tudo bem, tu estás bem amor.. eu estou aqui " sussurrei-lhe quando deixou o seu corpo desvanecer contra o meu, de novo.

Bárbara remexeu-se, ajustando o seu corpo quase que de lado.

" Pensei que não voltavas. Sei que é parvo mas acreditar que não voltarias fazia-me perder a cabeça, mais do que o próprio cancro. Foi horrível "

" isso seria um absurdo, bubé.. " resmunguei comigo mesmo por tê-la feito pensar dessa forma. Bárbara ergueu a sua mão ao encontro do meu rosto, ainda que cegamente. Os seus dedos acariciaram a linha do meu maxilar com todo o cuidado e adoração de sempre. Depois ela preencheu-me por completo quando disse: " Eu amo-te, com o meu coração e alma. Amo-te e estou bem com a morte, não acredito que fui tão premiada ao ponto de te ter. Vou partir para o cliché, eu estou a morrer- "

" B- " a minha cabeça abanou freneticamente enquanto os meus olhos se mantinham cerrados mas mesmo assim, pequenas gotas deles fluíam.

" Está tudo bem Harry, deixa-me terminar. " A sua mão rastejou contra o meu peito; do topo ao centro. " Eu estou a morrer mas tu és a melhor coisa que alguma vez me aconteceu.. e, se, por alguma razão que eu ainda não consigo compreender, te fiz feliz todo este tempo, eu estou bem com isto, mais que bem! Tu és tudo o que eu quis mesmo negando-o- "

" Não, não! T-tu és tudo o que eu sempre quis, tu, bebé! " Solucei, parvamente. " E sem ti, eu não vou querer nada "


Oh, por todos os santos, desculpem me!

Esta foi a ultima semana de aulas que tive mas eu estou em ano de exame às especificas, ou seja é só trabalhos, ainda por cima os professores não facilitaram... Estive cheia de trabalhos e reflexões e até para cenas que nem vou ter exame -.- o que é o pior... but yeah..

Não queria estar tanto tempo sem postar mas oh.. compreendam me por favor.. eu se tenho um tempo livre estou super cansada e adormeço..

Agora, vou ter aulas de preparação para o exame.. uh... mas vou postar assiduamente! Mesmo mesmo!

EU QUERiA AgRADECER iMENSO, MAS MESMO iMENSO POR TODOS OS COMENTÁRiOS DO CAPiTUDO ANTERiOR TSiPO WUTTTTTTT?! OBRigDA!! EU FiQUEi TODA HAPPY !

VOU POSTAR O MAiS RÁPiDO QUE CONSigA!!!

E

MUiTO

AMOR!


Sold Soul Onde as histórias ganham vida. Descobre agora