O Herdeiro do lorde das trevas

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Harry fez uma expressão preocupada, nunca havia Thomas agir daquela forma. O garoto estava visivelmente nervoso, ofegante, e Harry conseguia sentir que ele estava quase perdendo o controle da sua magia.

  O grifinório olhou para o homem que ainda encarava Thomas, ele não sabia se seu óculos estavam sujos, mas Aquele homem parecia um pouco com Thomas, talvez fosse um parente que o sonserino não gostava. Harry se aproximou de Thomas e tocou em seu ombro, o garoto se virou rapidamente e Harry percebeu que seus olhos estavam úmidos.

        — Está tudo bem?. — perguntou Harry, preocupado.

        — Ah, Sim! Estou… — disse Thomas, ele esfregou os olhos rapidamente. — só foi algo que entrou no meu olho.

   Tom soltou um suspiro pesado, não achou que seu herdeiro teria aquela reação, mas o que ele queria? Ele era o homem mais temido no mundo bruxo e estava zombando do ministério aparecendo na Copa mundial de quadribol sem nem usar um Glamour tão bom assim, claro que seu herdeiro não queria conhecê-lo desta forma.

  Antes que Tom pudesse dizer algo, um homem chamado Ludo Bagman adentrou no camarote de Honra.

       — Todos prontos? . — perguntou ele, o rosto redondo e excitado brilhando como um queijo holandês.–Ministro, podemos começar?.

       — Quando você quiser, ludo. — disse Fudge descontraído.

Ludo puxou a varinha, a apontou para a própria garganta, disse “Sonorus!” e então, sobrepondo-se à zoeira que agora enchia o estádio lotado, falou; sua voz reboou, ecoando em cada canto das arquibancadas:

“Senhoras e senhores… bem-vindos! Bem-vindos à final da quadricentésimo vigésima segunda Copa Mundial de Quadribol!”

Os espectadores gritaram e bateram palmas. Milhares de bandeiras se agitaram, somando seus desafinados hinos nacionais à barulheira geral. O grande quadro-negro defronte apagou a última mensagem e passou a informar BULGÁRIA: ZERO, IRLANDA: ZERO.

“E agora, sem mais demora, vamos apresentar… os mascotes do time búlgaro!”

O lado direito das arquibancadas, que era uma massa compacta e vermelha, berrou manifestando sua aprovação.

      — Que será que eles trouxeram?. — comentou o Sr.Weasley, se curvando para a frente na cadeira.–Ah-ha!. — Ele de repente tirou os óculos e limpo-os depressa nas vestes.– Veelas!

      — O que são Veelas?. — perguntou Harry.

     — São criaturas perigosas, harry.— disse Morte colocando sua cabeça ainda mais para fora.

        — São Veelas mesmo… — disse Thomas com os olhos arregalados.

  Thomas havia lido sobre Veelas, eram criaturas semi-mágicas conhecidas por suas belas aparências jovens e por sua dança magicamente sedutora. Ele tinha um desejo enorme de ver uma Veela e seu desejo havia acabado de ser realizada. Mas para sua surpresa, ele não sentia absolutamente nada as observando dançar.

  Olhou para o lado e viu que Harry e Rony estavam quase pulando para dentro do estágio, o sonserino se aproximou dos dois amigos e acertou forte tapas em seus rostos

         — Ai!. — disse Harry alisando o local que havia levado o tapa. — Para que isso?.

        — Acabei de salvar as suas vidas!. — disse Thomas com os braços cruzados. — francamente, não achava que era tão fácil assim cair nos encantamentos delas.

      — Por que você não caiu, Thomas?. — perguntou Hermione o encarando.

       — Eu não sei. — disse Thomas pensativo, em seguida olhou para o campo. — parece agora é a irlanda.