𝓬𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 75

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- Lembro, mas... Arkin disse que eu fico parecendo um pavão quando o uso. - ela diz cabisbaixa.

Tinha que ser aquele projeto de ego e arrogância, vulgo, filho de Rhys.

Eu ainda estrangulo aquele moleque por fazer minha filha ficar assim. Nunco gostei muito dele depois que aprendeu a falar, principalmente quando começou a falar com Akira.

Lua olha pra mim já sabendo qual é minha opinião sobre aquele garoto e balança a cabeça na tentativa de me apaziguar.

- Meu bem, não fique assim. - Lua a faz encará-la segurando seu queixo levemente. - Os Pavões são lindos e chamam a atenção por onde passam por serem elegantes. Arkin só te falou isso para te afetar pois viu que eu consegui derrubar seu pai em menos de uma hora e percebeu que Rhys não é tão poderoso quanto ele pensava.

Isso aconteceu faz pouco tempo. No aniversário de Akira, os dois estavam discutindo sobre quem era o mais forte naquela sala. Obviamente ambos apostaram nos próprios pais, só que aquela discussão durou horas, até o próprio Rhys dizer que poderiam tirar a prova.

E era óbvio que minha esposa ganharia e Rhys atravessou mancando naquele dia. Não sei porque Rhys se propôs a aquela humilhação já que era possível sentir que os poderes de Lua haviam ficado mais fortes após se tornar grã-feérica e Grã-Senhora. Era algo bastante evidente nela.

- E lembre-se, se alguém debochar de algo em você, deboche da mesma forma só que um pouquinho pior.

- Faça-o provar do próprio veneno, querida. - digo e Akira parece pensar mas depois algo acende em seus olhos. Minha pequena vai aprontar hoje.

- Tá bom.

Ela desce do colo da mãe e volta pro quarto para se trocar acompanhada de sua dama de companhia.

Me aproximo dela e enlaçou sua cintura a colando em mim e Lua responde passando os braços em volta do meu pescoço.

- Você é má.

- Eu? Jamais. - Lua semicerrou os olhos e me avaliou por inteiro. Eu adoro quando ela faz isso. - Você está delicioso, sabia meu amor? - ela diminuiu o tom de voz.

- Tirou as palavras da minha boca.

Até que seu cheiro mudou e uma carícia pelo laço começa.

- Lua... - minhas mãos começam a passear por sua cintura.

- Lucien...

- Pensei que estivesse cansada de ontem à noite.

- Eu nunca me canso de ter você dentro de mim, ruivinho. - ela sorri maliciosa.

Pelos deuses! Eu tinha uma esposa viciada por sexo bem na minha frente que estava se arrastando em mim provocando minha ereção. Além do escritório estar bem do nosso lado.

Olhei para o ponteiro na parede logo atrás dela.

Daria tempo.

Agarrei suas coxas a erguendo em volta de mim e adentrei com ela no cômodo mordendo seu pescoço enquanto ela ofegava desabotoando meu traje. Por sorte, a maioria dos cômodos do castelo eram à prova de som.

(...)

Quando atravessamos, Helion foi o primeiro a nos receber.

Akira vestia um terno lindo. Era branco com o bordado dourado e o laço tinha a mesma cor.

- Olha se não é a minha flor do entardecer!

Ela vai voando até o avô e o abraça pelo pescoço. Depois do nascimento dela percebi que Helion vivia sorrindo mesmo quando ela não estava por perto, de alguma maneira minha filha tem o dom de alegrar quem ela ama.

𝓒𝓸𝓻𝓽𝓮  𝓛𝓾𝓷𝓪𝓻  • acotarWhere stories live. Discover now