Episódio 4

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  Anne Prescott On

—Eu estou observando você, Anne Prescott.

Ouvir aquele frase foi o suficiente para fazer meu corpo arrepiar da cabeça aos pés.

Anne: Quem está falando? — Ouço apenas a respiração pesada da pessoa ao outro lado da chamada. — Isso é algum tipo de brincadeira?! — Não tenho resposta. — Seja quem for, se não parar com essa maldita brincadeira, eu vou chamar a polícia!

Com a voz grossa, porém muito tranquila, aquela pessoa me deu a seguinte resposta:

—Acha que a polícia vai chegar a tempo de ver seu corpo esquartejado?

Foi quando ouvi o som de algo ou alguém correndo pela casa, no andar de baixo. A essa altura, o medo já se fazia presente em mim.

Anne: O que você quer? — Pergunto amedrontada.

—O que eu quero? Eu quero vingança. E isso que eu quero, é disso que eu preciso. Você, assim como sua mãe, vai pagar pelo que fez comigo!

Anne: Vingança? Do que você está falando?! E o que eu fiz pra você?!

—Você está prestes a descobrir.

A ligação é encerrada e a única coisa que eu podia ouvir era aquele silêncio apavorante. Imediatamente tentei ligar para polícia, mas, esse ideia se foi quando as luzes da minha casa simplesmente se apagaram. Foi nesse momento que comecei a entrar em pânico.

Com o celular ainda em mãos, comecei a caminhar pelo cômodo que eu estava, indo até as escadas que davam para o andar de cima. Se aquele maluco da ligação estiver aqui, como eu imagino que esteja, me trancaria no quarto e ligaria para polícia, ficaria por lá até que mandassem uma viatura pra lá. Esse era o plano. Mas exitei subir as escadas quando ouvi um barulho vindo do armário que ficava no corredor ao lado. Mesmo sentindo medo, caminhei cuidadosamente pelo corredor até estar próxima o suficiente da porta do armário.

Coloquei a mão na maçaneta. E com as mãos trêmulas virei a maçaneta de aço da porta. Esperando pelo pior, abri a porta com tudo e dei um pulo para trás. Estranhamente aquele medo se tornou algo bobo por alguns instantes, pois dentro daquele armário não tinha nada além de roupas velhas, caixas de sapatos empoeirados e algumas tralhas. De repente me sentia uma boba por sentir aquele medo desnecessário.

Anne: Eu só posso estar ficando louca...

Quem dera que eu realmente estivesse...

Fechei a porta do armário. Mas quando me virei, tive o maior susto da minha vida. Ao me virar, vejo a silhueta de alguém usando uma roupa toda preta usando a máscara se um fantasma, ou seja lá o que fosse! E o mais assustador era que aquela coisa segurava uma faca na mão esquerda.

A partir dali, eu viveria os momentos mais traumatizantes da minha vida.

   Anne Prescott Off

Anne gritou apavorada ao ver aquele invasor em sua frente. Era ele. Ghostface. O mesmo assassino que perseguiu sua mãe durante todos esses anos.

Ghostface ergueu a faca que segurava pronto para atacar Anne, mas, ela consegue ser mais rápida e antes que a faca a acertasse Anne desvia do golpe. Anne corre até as escadas e subiu correndo os degraus até estar no segundo andar. Ao olhar para trás, ela vê o invasor subir as escadas atrás dela. Anne não teve muito tempo para pensar, apenas entrou na porta ao seu lado que era o quarto de sua mãe e se trancando lá. Ela empurrar a estante para frente da porta para impedir que o assassino entrasse.

Scream 6 - O Retorno de Ghostface Onde histórias criam vida. Descubra agora