A batalha Entre Humano e lobo..

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Olá!

Vamos a mais uma atualização.

Espero que gostem, desculpa os erros.

Boa leitura meus amores!

   ❤️◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆❤️






O sol entrava pela janela  banhando as duas silhuetas na cama, uma deitada sobre o colchão, a outra tendo sua cabeça inclinada, sentada no chão.




Wei Wuxian moveu a cabeça, lutando para abrir os olhos, enfrentar a claridade que ofuscava suas iris, tentou erguer a o  braço sem a tipóia, e percebeu que não conseguia.



Segurando ela, o alfa Wangji dormia com a face virada para ele, lembranças da dor na noite anterior, dos cuidados que o alfa dormindo teve com ele, preencheu sua mente, passeou as orbes pela face dele.



“Ele é tão lindo!”



Ouviu seu lobo sussurra em sua mente, não havia como negar, Lan Zhan era um alfa belíssimo, de um porte magnífico, que ainda fazia seu coração acelerar, suas pernas fraquejar,  com dificuldade conseguiu mover a mão, e com delicadeza afastou os fios castanho que cobriam seus olhos.





Seus batimentos cárdicos aceleraram, quando sentiu sua respiração em contato com as costas de sua mão,   se lembrou do alfa cuidando dele a madrugada,  das palavras de carinho sussurradas em seu ouvido, estremeceu numa mistura de sentimentos que não queria sentir, desejava tanto que tudo fosse diferente, que não houvesse essa sombra do passado pairando sobre eles, ficou fitando seu rosto relaxado no sono, como ele era lindo, e como o amava tanto.


Wei Wuxian tentou, passou cinco longos anos tentando arrancar aquele alfa de seu coração, a odiá-lo, esquecer que um dia aquele homem fez parte de sua vida.


Mas foi em vão, sua mente e coração, recusava a deixar o amor por ele para trás, a esquecer o pai de seu filho, o único alfa que amou na vida, e para completar seu filhote era a cópia do pai, e todo dia ver os traços do mais velho em seu filho, não ajudou seu coração a deixar o amor pelo mais velho para trás, e bastou abrir os olhos lá no hospital, para confirmar o que o ômega sempre soube, amava Lan Zhan com todas as forças de seu ser.



Seria capaz de deixar para trás o passado? De aceitar esse amor que o alfa estava apregoando sentir por ele?



As dúvidas e as mágoas ainda faziam seu coração doer, por mais que ainda o amasse lembrar que foi traído era algo doloroso de mais para aceitar.



Lentamente passou a mão na face do alfa, para não acordá-lo, conseguiria superar o passado e se entregar a ele de novo? O amava como nunca isso era fato, mas lembrar da traição dele doía e doía muito.





— Porque você me traiu Lan Zhan? — Uma lágrima escorreu de seu rosto. — Eu te amava tanto!— A voz era baixinha. — Na verdade ainda te amo muito, mas não sei se posso viver com sua traição. Você era meu mundo, minha vida, mas meu mundo desabou Lan Zhan, no dia que você disse amar ela.



Soluçou baixinho, desabafando num sussurro.



— Colocou em meu dedo o anel dela, nem isso foi para mim, você nunca vai saber como me senti inútil, sem direito de ter amor nessa vida, de ser sempre a segunda opção para alguém.





Silencioso tentava reter os soluços que queriam  escapar de sua boca, para não acordar o alfa que dormia abafou o desejo de gritar, de se entregar ao choro alto que queimava seu peito, aos poucos foi se acalmando, se controlando.





De olhos fechados Lan Wangji se manteve firme, controlando a respiração, acordou no momento que Wei tocou seus cabelos, afastando do rosto, com muito custo controlou sua respiração, para não assustar o ômega.





Quis chorar, gritar, rujir como um lobo enjaulado, quando ouviu a confissão dele, saber que o ômega ainda o amava foi bom, ouvir o desabafo da sua traição foi péssimo, fez  se sentir um lixo.

Queria dizer para ele, que o mais novo nunca foi a segunda opção, que ele o amava em demasia, que ele merecia sim todo o amor do mundo, aquele maldito anel ele jogou fora no mesmo dia que perdeu o ômega.


“Amor eu te darei o anel mais lindo do mundo, do universo se existir a mínima chance de você me aceitar de volta.”


Seu coração chorava, lágrimas que pelos olhos não desciam, seu peito sangrava, e essa frase ficou presa em sua garganta.



Em seu cérebro registrava pedidos de perdão, implorando para que o ômega aceitasse seu pedido de absolvição, em silêncio ouviu seu choro, sem saber como abrir os olhos, não queria que Wei Ying percebesse que ouviu seu pequeno desabafo, se envergonhasse.



Estava nesse dilema, sem saber como levantar a cabeça, anunciar que acordou, então o quarto foi invadido por dois seres maravilhosos,  Sizhui e Jingyi entraram na ponta dos pés, com a intenção de não perturbar o ômega acidentado, mas querendo ver ele, sentir o cheirinho único de chocolate com menta do ômega, antes de seguirem para a escola.




Aliviado pelas crianças entrarem o alfa abriu as íris fingindo acordar, mas o coração doendo e ao mesmo tempo feliz por saber que ainda tinha o amor do ômega.





“ Eu vou te conquistar meu amor, nem que para isso passe a minha vida toda, farei você  entender que eu só quero você, que você nunca foi a segunda opção que eu te amo com toda a minha alma e meu ser.”


— Mamã!— Os garotos aproximaram da cama, cautelosos encaravam o ômega na cama que os recebeu com um sorriso brilhante.

— Está sentindo alguma dor amor!— O alfa ajudou o acamado a se sentar, recostar nos travesseiros.



— Muito pouco! — Wuxian respondeu tímido, os vocábulos carinhoso o deixava envergonhado, sem saber como agir.


— Vou pedir que façam algo leve para seu desjejum, depois você tomará seu remédio.


Wuxian puxou as crianças uma de cada vez, com o único braço fora da tipóia para os beijar, reparando que ambos estavam prontos para a escola.


Seu peito inchou de felicidade, ver seu pequeno rabanete frequentar o colégio, era maravilhoso.



— Já estão prontos para irem a escolinha?


Perguntou com carinho, perfumando os dois garotinhos.


— Sim!— Sizhui respondeu.


— Mas antes de ir, Sizhui e eu queria beijar você, tio Xichen disse que era parar dar muitos beijinhos, para mamã curar logo.


Em seguida os dois beijaram todo o braço do ômega deitado, o rosto, deslizaram o narizinhos no de Wei Ying, num carinho entre mamã e filhote, enchendo o peito do acamado de amor.


O alfa os deixou no processo dos beijos curativos e foi providenciar o café para o ômega, lógico que ele não perderia a oportunidade de exercer seu próprio processo de beijos, esses para curar as feridas deixadas no coração do ômega.






{...}
Uma semana depois Ying já andava pelo quarto, as vezes se aventurava no corredor, para o quarto do filho, as duas crianças eram uma graça, ajudando ele, Wangji não saiu de seu lado um minuto, parecia que nem trabalhava mais.





Dizer que não estava gostando de toda aquela atenção era mentira, estava amando, além do mais os três, alfa pai, alfa filho e o ômega filhote, a cada meia hora diziam que o amava.

Para as crianças devolvia a frase, para o adulto só o encarava, sem saber como reagir. Mas Lan Wangji não aguardava uma resposta, ele já a tinha, ouviu aquela manhã enquanto fingia dormir.



Jingyi conquistou um cantinho no coração do ômega com cheiro de chocolate e menta, ele era amoroso, carinhoso que Ying não entendia o porquê da rabugenta da mãe não gostar dele.





Graças a Deus , não tinha visto a cobra, sabia que ela não estava mais  na casa, também sabia de tudo que o Wangji disse para ela, as crianças eram dois gravadores , ouvindo e falando.





Claro que quando Wangji chegava lá os dois pestinhas, fingiam não falar nada e Ying se divertia com os dois.



Estava amando Jingyi como seu filhote, Wangji então estava quebrando suas defesas, horas ou outra o alfa lhe roubava beijos, sussurrava palavras de amor e carinho em seu ouvido, e Wei Ying se deliciava essas horas, sentindo sua arritmia explodir.




Mesmo apreensivo se sentia satisfeito, quando estavam casados, Lan Zhan mesmo com seus momentos frios, ainda o tratava bem, fazer amor com ele ainda era uma lembrança deliciosa que tinha.





Cada toque dele, cada investida dele dentro de si, era doce, maravilhosa, aqueles momentos achava que era amado, doce engano,  a lembrança dele dizer que não o amava, o desacreditava nesse amor que agora ele declarava aos quatro ventos.





A traição foi a gota para o ômega desmoronar, ver ele com a mulher grávida, abriu uma ferida no peito que doia muito, tudo bem que hoje saber que o pequenino ômega, não era seu filho.



Trouxe um pouco de bálsamo a sua dor, ao seu tormento, curando parcialmente sua ferida, mas a realidade que Lan Wangji dormiu com outra pessoa estando casado com ele, ainda sangrava.


{...}
Um mês se passou, o ômega com cheirinho de chocolate, já descia para o andar de baixo, dando voltas pelo Jardim, os funcionários novos se encantaram com a delicadeza e o carinho com que o ômega os tratava, totalmente o oposto da mulher que antes morava lá, Wei Wuxian não conhecia todos os funcionários, quando morou lá, eram poucos os que tinham, e ainda assim esses poucos se lembrava da gentileza do ômega antes dele sumir.







A educação com que o ômega se referia a eles os faziam se sentir importantes, o ômega dizia que eles eram importantes sim, sem eles o funcionamento da mansão não seria perfeito.







Assim desde os antigos, aos novatos, agradavam o ômega com vigor, quando ele aparecia, mesmo que tivesse acompanhado do alfa patrão, os mais corajosos rapidamente arrumavam lugares confortável para o ômega se sentar.







Outros já corriam na cozinha  e preparavam lanches para ele se alimentar, mesmo que o ômega reclamava por querer comer sua pimenta, os funcionários diziam que o doutor Xichen ainda não tinha liberado.





Wei Ying fazia bico, e logo uma enxurrada de funcionários procurava outra coisa para agradar o ômega.





Lan Wangji via tudo isso, e se mantia calado, de certa forma feliz, àquela mansão pertencia ao ômega, seu coração também, e ver os funcionários o servindo com tanto carinho foi bom, ver a forma humana que ele os tratava foi melhor ainda.



Voltar ao trabalho foi difícil, não queria deixar seu amado desacompanhado na mansão, medo dele se sentir sozinho, mesmo que o ômega Ning estivesse sempre por perto, mas foi necessário retomar as atividades.







Miam sumiu esses dias, sem dar notícias, e Lan Wangji junto aos advogados juntavam provas necessária, para ela não tomar Jingyi dele.




{...}
Mas nesse tempo a ômega com cheiro de canela surtava, o pouco de dinheiro que tinha guardado estava acabando, Wen Choo  que dizia a amar, estava cada dia mais agressivo, ofendendo ela com palavras e até agressões física chegou a sofrer com ele.


Exigindo que ela trouxesse dinheiro, pior é que teve que vender o apartamento que Wangji deu a ela quando voltou para dar o dinheiro para ele, estavam morando na casa que pertencia ao primo dele, uma casa pequena e mal acabada.


Quando esse dinheiro da venda do apartamento acabasse não sabia o que faria, até tentou entrar na mansão do alfa Wangji, na intenção de roubar algum item valioso e vender.

Os seguranças não deixaram ela passar do portão, histérica disse que era a mãe do filho de QiRen, de Wangji, mas não ouve acordo.


— Sem autorização do patrão a senhora não entra. — Anunciou o chefe da segurança.



Frustrada foi fazer a única coisa que sabia, vender seu corpo novamente para a sobrevivência, já tinha vendido todas as jóias mais valiosas que tinha, agora só restava seu corpo.



O ódio enchia sua alma, ódio do alfa dono da mansão, por ter bloqueado seus cartões, congelado sua conta, ódio do ômega que reapareceu, ocupando o lugar que ela queria, maldita hora que foi embora com o Wen Choo, aquele ano.


Se não tivesse ido, Wangji nunca teria deixado de ama-la, confiou que o alfa com cheiro de ovo, tinha mais grana que Wangji e quebrou a cara.



Achou que com a gravidez, conseguiria enganar o Wangji, por um tempo até que se dava bem, estando morando na mansão, tendo cartões de crédito e dinheiro a sua disposição.


Mas foi só o ordinário do ômega Wei Wuxian aparecer, que lá se foram suas regalias, pensar que Lan Wangji nem sabia que Jingyi não tinha sangue dele, não era seu irmão,  confessava que a deixava com medo.


Se fosse descoberta a mentira, poderia ir parar na cadeia, pioraria se descobrissem que ela mandou matar o ômega que estava nesse momento usufruindo o que era para ser dela.

Precisava pensar,  alguma  forma de tirar dinheiro de Wangji, com ódio preso em si, saiu na noite a procura de um possível cliente rico.



{...}
O elevador de acesso ao estacionamento parou, dois seres pequenos grudaram em suas pernas assim que o alfa saiu dele, o cheiro de sândalo enchendo a sala.





— Papai!—As duas crianças agarradas cada uma em uma perna disseram juntas.





Sorrindo o alfa se agachou, recebendo beijos e abraços dos pequenos, mas seu olfato buscou o cheiro do ômega, que por sinal estava impregnado nos meninos.





Vagou o olhar pela sala, e seu coração disparou, lá estava ele, acomodado no sofá grande, com vários copos de sucos e lanches em frente a uma mesinha, suas iris se encontraram.



E permaneceram presos um no outro, Wangji se soltou das crianças e com passos lentos, foi até o ômega.





— Como você está?— Perguntou carinhoso, depositando um selar em seus lábios.





Era maravilhoso o avanço que vinham tendo, poder beijar o ômega e o abraçar era um prêmio para seu coração aflito.





— Eu estou bem!— Ying respondeu, fechando levemente as vistas, para receber o carinho em sua boca. Negar os sentimentos que pulsionava em seu interior   era em vão.



O alfa observou ele de vistas fechada, e um sorriso formou em sua boca, se abaixou de novo e encostou suas bocas, dessa vês impulsionou sua língua, aos lábios fechados, que se abriram para  o receber.







Traçando o contorno da cavidade bucal do ômega com a língua, Lan Wangji sugava sua essência, avido por mais, seu ferônimos permeou no ar se misturando com o cheiro de chocolate, de uma forma deliciosa.







O cheiro da excitação do ômega, alcançava sua narina, mesmo sem o tocar, sabia que ele está excitado, seu odor entregava.





— Papai tá curando o mamã! — Sizhui disse sério para Jingyi.





— Eu sei! — Um sábio pequenino ômega confirmou. — Mas será que vai demorar? Mamã disse que iriamos assistir patrulha canina juntos?







— Fique quieto Jingyi! — Repreendeu o alfinha.— Nosso mamã ser curado é importante!





— Eu sei!— Jingyi fez bico, seu pai estava demorando muito no beijinho da cura, mas ele adorava o cheirinho de chocolate com framboesa que ficava mais forte.







Toda vez que seu pai Beijava o mamã, para curá-lo o cheiro preferido do pequenino ômega ficava mais intenso, e ele amava.





Jingyi passou a chamar Wei Wuxian de mamã de uma hora para outra e o ômega mais velho amou isso, o recebendo em seus braços como seu verdadeiro filhote, seu lobo aceitou o menino de uma forma surpreendente.





Mais uma vez a porta do elevador da garagem se abriu, Xichen entrou, e parou sorrindo com a cena, Lan Wangji devorava a boca do ômega, que derretia.





O alfa médico se manteve distante, os ferônimos do irmão caçula não eram agressivos, mas poderia ficar se sentisse que outro alfa, invadiria seu território.







As crianças ouvindo o apito do elevador, correu para o tio.







— Tio Xichen. — O médico se abaixou para os receber nos braços.





— Olá meus pequenos!— Trouxe os dois de uma vez em um abraço apertado. — O que o pai de vocês está aprontando em?







— Ele tá curando a mamã com beijinhos!





Um maduro Sizhui disse, fazendo Jingyi confirmar com a cabeça, arrancando sorrisos de Xichen, curando é? Pensou malicioso sorrindo.





— Então esse processo de cura aí é meio novo né? Desconhecido pela medicina!





Se separaram e Wangli riu, enquanto Wei Ying escondeu o rosto com a  mão livre, maldita hora que disse ao Sizhui que beijos curavam, agora até o irmão de Lan Zhan ria as suas custas.







Os dois alfas sorriam, deixando o ômega ainda mais envergonhado.





— Está tudo bem cunhado!— Xichen dizia divertido. — Mas parece que essa cura aí tem surgido efeito, vim dizer que os seus exames saíram o resultado.





Wei Ying tirou a mão do rosto e fitou o alfa médico.





— E como estão?— Wangji estava ansioso.





— Está se recuperando bem, ainda está com pouca anemia, porém nada  significativa, nada que mais uns meses tomando ferro não resolva, a desnutrição Também, é só continuar com a boa alimentação e logo estará ótimo.





— E o pulmão?— Quis saber Wangji. — A ruptura como está.





— A ressonância mostrou que ela está excelente, já poderá fazer caminhadas mais extensa, ainda não é apropriado fazer atividades pesadas, mas se quiser praticar algo leve é bom. — Xichen se aproximou de Ying. — Tem sentido alguma dor?





— Não, apenas um desconforto, quando me abaixo.





— É normal, eu gostaria de sugerir que  faça natação é algo leve e estimula os pulmões, só não se esforce muito.





—Sim eu farei.





Wangji respirou aliviado após alguns meses, finalmente seu ômega estava se recuperando, teve tanto medo de perder ele quando o encontrou.





Quando Xichen estava saindo disse alegremente.





— Quanto ao novo método de cura, acho que devem tentar mais vezes e logo estarão curados.







Lan Zhan riu e Wei Ying, ficou vermelho de vergonha, escondendo o rosto com a  mão.


Mas Xichen se referia a cura dos corações, era visível que se amavam, e era visível a ferida no coração do ômega e do irmão.





{...}
Mais um mês passou e o acidentado já livre da tipóia, fazia natação na piscina da mansão, Lan Zhan contratou um ômega para que ele ajudasse o mais novo.





Jiang Cheng era um ômega, grosseiro, boca dura e mau humorado, que no início brigava muito com Wei Ying, chamando ele de preguiçoso.





Mas um excelente profissional, sua língua ferina só se calava quando o doutor Xichen estava por perto.





Mas tudo que esse ômega grosseiro queria era que Wei Ying ficasse bem, de certa forma ambos ficaram muito amigos.





A recuperação do ômega era um sucesso, ele já conseguia andar mais tempo, respirar mais confortável, os incômodos eram bem poucos.







Porém algo bem estressante aconteceu, Lan Wangji, estava inquieto no trabalho, preocupação e os pensamentos direcionados a Wei Ying.







Aflito encerrou o expediente mais cedo e correu para casa, no estacionamento da mansão seu lobo rugiu, o cheiro de chocolate chegou ao estacionamento, forte afrodisíaco.



Wei Ying entrou no cio, cambaleou para trás, suas iris brilharam num dourado vivo, seu lobo pedindo para reivindicar, o ômega.







Buscando todo controle do mundo, o alfa se precipitou, o lobo rosnando .





“MATAR, QUEM TOCAR MEU ÔMEGA, PROCRIAR, MEU, MEU!”







O alfa contava como uma canção em sua cabeça, Lan Wangji se desesperou, na mansão tinha alguns funcionários alfas, Ying não era marcado, se um deles ousasse se quer se aproximar de seu marido, as coisa sairia do controle.





Pois seu lado selvagem afloraria, quando as portas do elevador do estacionamento parou na sala, cerca de meia dúzia de alfas funcionário, lutavam entre si para subir.





Wangji rugiu alto.







“MEU!”





Sua voz lúpus encheu o ambiente, fazendo todos se prostrarem.







“SAIAM, OU TODOS MORRERAM!”







Tia Saren e Ning paralisaram assustados, Ning era um ômega, logo sendo afetado pela voz de comando, tia Saren nem tanto.







Os alfas, tendo um superior entre eles, não tiveram escolhas, sobre a voz de comando do lúpus se retiraram.









Wangji lutava com seu lobo para reaver o controle, jamais permitiria que seu lobo possuísse o ômega daquela forma, quando o tivesse de novo não seria de maneira alguma controlado pelo heat.





Caindo de joelhos no chão, urrava.







“MEU! DEIXE-ME AJUDAR MEU ÔMEGA!”







“ Não Podemos! Machucaremos ele assim.”





“EU POSSO ME CONTROLAR, SO PRECISAMOS ESTAR AO LADO DELE, JAMAIS O MACHUCARIA, ELE PRECISA DO NOSSO ODOR,  DO MEU FERÔNIMOS.”





Tia Saren e Ning observava a batalha que Lan Wangji travava com seu lobo, quando enfim o homem venceu.







— Tia Saren! Ligue para meu irmão.— Suas pupilas dilatadas. — Ning tire todo alfa da mansão, de a eles férias de uma semana.









— Si....sim...se..nhor!— Ning gaguejou apavorado, mas admirado pelo controle do alfa.





Tia Saren discou o número de Xichen.





— Tia Saren?—  o alfa do outro lado atendeu.





— Doutor Xichen temos um problema! Wei Ying entrou no cio!





— Wangji?— Xichen se colocou a recolher medicamento para dores, supressores.





— Tentando se conter!





— Ele está perto?





— Sim.





— Coloque no viva voz!



Com a batalha ainda persistindo por controle Lan Zhan ouviu o irmão.





— Wangji? Sei que está aí, sei que é difícil, mas ouça -me, o ômega ainda não está pronto para esses ato, mesmo que suas feridas já estejam melhor ele não aguentara o acasalamento.





—“EU NÃO O MACHUCARIA!”— A voz alfa respondeu.







— Eu sei disso, então se controle, Mandarei um beta levar remédios e supressores para tia Saren cuidar do ômega, se for demais para você estar aí na mansão saia.





— “ NÃO! É MINHA PUNIÇÃO, POR FAZER MEU ÔMEGA SOFRER NO PASSADO.” — Wangji respondia em voz alfa.



— Tem certeza Wangji? — Xichen estava Aflito, com medo de seu irmão se mutilar, para suportar. — Irmão lembre-se não cometa aquele ato, tem que ficar lúcido, Wei Ying vai precisar de você.





— Eu não farei Xichen.—  reavendo o controle Wangji se ergueu trêmulo do chão. —Mas não deixarei meu ômega sozinho.



Do outro lado da linha Xichen respirou aliviada, ouvindo a voz do irmão.



— Se tem certeza, confiarei em você Wangji, os remédios estão a caminho, se precisar de algo peça a tia Saren para me ligar.





— Está certo irmão!





Quando desligou Lan Wangji perguntou a beta!







— As crianças onde estão?





— No quarto deles, os tranquei lá, com medo dos alfas machucarem eles.







— Obrigado tia Saren, mantenha eles lá!— Mesmo com as pupilas dilatadas Wangji estava no controle, na verdade ouvir do médico que poderiam machucar o ômega fez seu lobo recuar, eles nunca machucariam o amado.





O cheiro forte de chocolate com framboesa, permeava toda a casa, Wangji se manteve firme, quando os remédios chegou, ele mesmo foi medicar o ômega.





A figura deitada sobre si, gemendo de dor e febril, quis agitar seu lobo, que forte aguentou, agora as palavras que ouviu entre o estado febril do ômega, essas sim destruiu mais um pouco dele por dentro.







— Lan Zhan? O que faz aqui? Não viajou?— Ying se encolheu de dor.— Você nunca esteve em casa nos meus heats!





— Perdoe meu amor!— O alfa chorou.— Eu só vou cuidar de você!





Encheu o quarto de seu ferônimos, seu cheiro de sândalo e menta, cobrindo todo o ômega, que de certa forma sentiu alívio inalando aquele odor.







Foram três longos dias de puro horror, em algumas horas Lan Wangji achava que perderia a batalha com o lobo, porém era só lembra -lo que Wei Ying ainda estava ferido que seu lobo afastava, não por completo, mas recuava.







Pior foi no último dia, nem um supressor foi suficiente e o lobo do ômega saiu, pedindo para ser possuído, chamando pelo alfa, o cheiro de sua lubrificação, fazia seu lobo babar, salivar.







O alfa se manteve firme, e quando o heat acabou, ambos estavam exaustos, que dormiram o dia inteiro.







Wei Ying ficou com o coração leve, mesmo tendo noção do sofrimento infligido aos dois, o fato do alfa se manter no controle, abriu uma brecha para seu coração, que nunca deixou de pertencer ao alfa lúpus.

 
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Gostaram?

Wangji manteve seu lobo em coleira em ? Kkkkk


Obrigada por lerem até  aqui.

Até o próximo 😘😘😘

O Beijo Que Cura   ABO (WangXian) Finalizada Onde histórias criam vida. Descubra agora