Oiê!
Vamos a mais um capítulo, desculpem pelos erros.
Boa leitura meus amores!
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Lan Wangji saiu do hospital, aquela tarde para o escritório dos advogados, Xiao XingChen e Xue Yang tinha que arrumar uma solução para ele, não poderia levar seu ômega para a mansão com a fêmea lá.
Wei Ying estava muito magoado, e com toda razão, ele viu, sentiu isso no ômega, feriu seu amor no passado tão profundamente, que as feridas ainda sangravam.
E ter a mulher ômega, na mesma casa não era um opção, ele se livraria dela, até seu amado ter alta, mas antes tinha que descobrir uma forma dela não levar seu pequenino ômega.
Acataria tudo que os advogados falassem, porém a mulher tinha que deixar a mansão, para começo de conversa ela nem era para estar morando lá, ele estava perdido na dor quando ela pediu para ir, e ele concordou, desde que ela reapareceu, só fez burradas, a pior foi magoar o amor de sua vida, levando ele a perder a única pessoa que realmente importante para ele.
Poria fim nas regalias dela, disso tinha certeza.
{...}
Dois dias depois Wei Ying se sentia melhor, conseguindo sair da cama sozinho, ir ao banheiro, mas o banho por conta do braço ainda era difícil, então mesmo envergonhado aceitava a ajuda de Lan Zhan.
Que mal saiá de perto dele, de seu quarto, também as crianças vinham todos os dias após a escola, e todas as vezes o ômega os perfumava, seu carinho pelo pequeno Jingyi aumentava, na verdade seu lobo o aceitou como um filhote.
Assim o ômega perfumava o pequeno automaticamente, até porque o pequeno ômega, se apegava a ele em um carinho especial, numa ligação de filhote e mamã, sendo imediatamente adotado pelo seu lobo.
Era doce a relação que criou com o filho da mulher mais odiada em seu coração, mas a criança conquistou seu espaço, no momento que seu lobo sentiu o cheirinho doce de maçã do pequeno.
Lan Wangji sentia que seu peito explodiria, era a coisa mais bela do mundo ver Wei Ying perfumar os filhotes. Jingyi sem perceber chamava o ômega de mamã e Ying aceitou, nunca o repreendendo ou corrigindo, sempre sem questionar, ele já amava aquele menino como amava a sua própria cria.
Para o alfa só faltava ele mesmo encontrar o caminho para entrar de volta no coração do ômega, todo dia o provocava, beijava seu rosto, as vezes bem pertinho dos lábios, ou nos lábios deixando o ômega corado.
Quando Wei Ying reclamava ele dizia descarado que estava curando ele, a pedido de Sizhui, o acamado ficava abismado com tanta cara de pau do alfa.
No terceiro dia o alfa não foi cedo, sobrando para um enfermeiro auxiliar Wei Ying no banho, dizer que não sentiu falta do alfa seria mentira, o ômega sentiu.
No fim da tarde estava esperando as crianças, quando a porta se abriu nela passou seu amigo, o ômega Wen Ning, com a aparência cansada e muito abatido.
— Ning ! Meu amigo!— A felicidade brilhou em suas íris.
O ômega tímido se aproximou Pegando na mão estendida do acamado, que o puxou para um abraço, meio desajeitado.
— Jovem mestre. — Lágrimas de felicidade e alívio desceu pelo rosto pálido do outro ômega. — Pensei que tinha me esquecido, ou pior, que tivesse morrido.
— Ah meu amigo, sinto ter te preocupado, mas só acordei a poucos dias, e pedi a Lan Zhan para ir te buscar.
Wangji estava calado observando a interação dos dois, ciúmes por ver a liberdade que seu ômega tocava nos cabelos do outro.
Tímido Ning olhou para o alfa, então Lan Wangji se achegou na cama, beijou a testa do ômega deitado.
— Vou deixa-los conversar, volto antes das crianças chegar, estarei na minha sala.
Quando estava saindo ouviu.
— Lan Zhan!— O castanho se voltou. — Obrigada!
Wangji maneou a cabeça, e saiu deixando os dois sozinhos, por mais que estivesse bebendo vinagre, não pressionaria o ômega, afinal a situação que encontrou o outro ômega foi de cortar o coração.
O garoto estava sem nada para comer, a luz da casa tinha sido cortada, e ele estava no escuro, tremia de fome e frio, a sorte é que Lan Wangji foi de helicóptero até Yilling buscá-lo, para não passar muito tempo longe de Wei Ying, porque o estado que o ômega se encontrava era impossível ele aguentar uma viajem de 12 horas num carro.
Quando Wen Ning viu a porta se fechar atrás do alfa, desabou a chorar de emoção nos braços do amigo ômega.
— Ei se acalme!— Ying dava tapinhas em suas costas.
— Eu achei que ia morrer jovem mestre. — Ning soluçou. — Sem você eu estive com tanto medo, quando seu alfa chegou e disse que você mandou me buscar, não pensei duas vezes.
— Eu já mais te deixaria para trás Ning, você é meu irmão. — Sorriu também entre Lágrimas. — Mas Ning, Wangji não é meu alfa.
Se acalmando o recém chegado Encarou o amigo.
— Não é o que parece, ele é o pai de seu filho e eu sei jovem Wei que você ainda o ama. E também posso ver que ele te ama.
— A questão não é só essa Ning, ele me traiu, eu não sei se consigo voltar a confiar nele de novo, tenho medo.
— Jovem mestre de um tempo a si mesmo e veja se ele está sendo sincero, você já sofreu tanto, derrepente ele pode estar sendo autêntico dessa vez.
— Eu não sei, tenho medo. — Wei Wuxian Lamentou.— Mas prometo pensar Ning, agora me conte como você estava.
Wen Ning começou a falar desde há hora que Wangji levou o pequeno Sizhui, até o momento que Chegou para buscar ele, da fome que tinha, do medo de sair para até mesmo procurar algum trabalho e encontrar com o demônio do primo Wen Choo.
O alívio quando o alfa disse que o traria, que ele ajudaria dona Saren a cuidar das crianças, contou que chegou e foram direto ao shopping, que o alfa o vestiu e o alimentou bem, ainda não tinha visto o jovenzinho, pois ainda não tinham ido para a casa, foram direto para o hospital.
Ning disse que o alfa só permitiu tirar da casa os documentos, que o resto ele não ia precisar, mas de toda forma, não tinha nada mesmo, disse que ele pagou o dono do imóvel. E ainda disse que ele devia se envergonhar do valor cobrado pela espelunca que estava oferecendo.
Quando estavam nessa conversa, mais uma vez a porta se abriu, e Wangji passou por ela com duas crianças.
— Tio Ning!
Sizhui se atirou nos braços do ômega que o beijou apertado.
— Jovenzinho, estava com saudades.
— Eu também tio. — Sizhui estava radiante. — Veja meu outro tio Jingyi, eu gosto muito dele.
— Ele é meu tio também? — Jingyi quis saber, os bracinhos atrás das costas.
— Se você quiser meu amor, ele poderá ser seu tio também.— Wuxian respondeu carinhoso, gesto que sempre aquecia o alfa castanho que assistia sem falar nada.
— Eu quero!— A criança também se jogou nós braços do recém chegado, quase derrubando ele. — Jingyi também gosta muito de você tio.
— Assim vocês me deixam com ciúmes. — Xichen reclamou, chegando, fazendo bico e arrancando risadas das crianças.
— Tio Xichen, Sizhui também gosta de você. — O alfinha falou rápido.
— Jingyi também!— Imitou o pequeno.
— Acho bom mesmo se não ficarei muito triste. — O alfa Xichen deu um sorriso suave, se voltando para os adultos. — Vim trazer boas notícias, amanhã Wei Ying poderá ir para casa.
— Mas isso é ótimo.— Wangji se alegrou, finalmente chegou o dia em que levaria seu amado para a mansão.
Wei Ying sorriu sem graça, nem sabia onde era sua casa.
— Tá vendo papai muitos beijos curaram o mamã dos dodóis. — Sizhui disse alegre abraçando Jingyi que pulava com ele.
— Verdade! — A outra criança confirmava, numa felicidade sem igual.
— Beijos?— Xichen ergueu a sobrancelha para o irmão, vendo as orelhas dele ficar vermelha, e o ômega corar. — Bom! mesmo o mamã indo para casa ele ainda vai precisar de muitos beijos para ficar novo em folha.
Ning ficou calado, a timidez o impedia de dizer algo, Lan Wangji sorriu também, o ômega na cama quase morre, dessa vez de vergonha.
Xichen deu uma gargalhada, se virou para o irmão.
— Wangji, depois venha a minha sala, quero discutir com você a possibilidade de trazer minha amiga que chegou dos Estados Unidos para nosso hospital, fizemos residência juntos.
— Hum! — O mais novo concordou, vendo o médico sair.
Mas tarde na mansão, Wangji desocupou o quarto que a ômega Miam dormia, já tinha uma semana que ela não aparecia na mansão, as regalias dela acabaram, a partir do dia que Wei Ying chegasse ali, ela estaria proibida de utilizar a parte de cima da casa, para não perturbar o seu enfermo, hoje era o dia que a colocaria para fora, o tempo dela naquela casa reduzida a visitas do filho.
Xiao XingChen disse que ele podia tirar ela da mansão, eles nunca tiveram boas relações, e ela não interagia bem com a criança, então ela não tinha direito de morar lá.
Mas não deviam permitir, que a mulher descobrisse que ele já sabia das origens do menino, e nunca, mas nunca a deixar sozinha com a criança.
Ela podia ser a mãe biológica, mas o fato do filhote a ter rejeitado ainda bebê, terem provas que procuraram médicos para descobrirem o porquê dessa rejeição, era um fato a favor de Wangji.
A tornando incapacitada de criar a criança, independente do sangue. Então Wangji já tinha grandes planos para ela.
Para não levantar suspeitas, permitiria a visita dela a Jingyi ali na mansão, Wangji sabia que por mais que ela não gostasse do filho, ainda o usaria para o chantagear.
Colocou Wen Ning em um quarto ao lado de Wei Ying, outro que se dependesse dele, manteria longe do ômega, mas já por ciúmes, da amizade que que tinham, porém se estava querendo conquistar o ômega de novo, se fizesse isso, suas chances seriam reduzidas, nesse caso teria que engolir o vinagre e ficar calado.
Depois pediu a uma empregada que limpasse o quarto de Wei Ying, que por sinal era ao lado do seu, na época que colocou o menor lá, foi para que ele tivesse alguma liberdade, sua vontade mesmo era deitá-lo em sua cama, dormir agarradinho com o ômega, outra frustração que teria que aguentar.
Saiu para comprar mais umas coisas para seu marido que chegaria no dia seguinte, e ao próprio amigo dele, que não tinha nada, após cinco longos anos ele teria Ying de volta em sua casa, não como ele queria, um casal, mas tinha esperança de um dia voltarem a ser.
{...}
Miam Miam voltou aquela tarde para a mansão, passou todos esses dias com seu amante Wen Choo, na verdade a cabeça era tão burra que procuravam pelo ômega, e nem se lembrou que Lan Wangji disse que ele estava no hospital.
Também não quis fazer perguntas, a babá dos pestinhas não saia de perto deles por nada, e ela não era louca de perguntar, correr o risco deles falarem a Wangji.
Se o alfa descobrisse que ela e o amante, tentou matar o ômega há uns anos atrás, estaria em apuros, se o idiota de Wen Choo não tivesse ficado atraído pelo ômega e tentado tranzar com ele, hoje ela estaria livre do pestinha filho deles e do nojento do ômega.
Quando Choo chegou no apartamento que dividiam machucado, e contou o que houve, a ira dela foi imensa, que diabos esse ômega tinha, que todos seus homens caiam de amores por ele, primeiro Lan Wangji, e depois Wen Choo.
Sua sorte é que não foi junto, se não descobririam que ela estava por trás de tudo.
Chegou na mansão e os dois demoniozinhos, brincavam no jardim, ao lado deles a véia rabugenta e um rapaz, então o alfa encontrou alguém para ajudar a véia.
Sem dar atenção para eles, foi em direção ao elevador, dormiria um pouco antes de qualquer coisa, para abrir o elevador tinha um senha, quando digitou essa foi negada.
— Mas que porra! Wangji mudou a senha?
Uma empregada passava próxima dali.
— Ei sua inútil! Me de a senha nova.
— Sinto muito senhora Miam, mas o mestre nos disse que a senhora não tem permissão para o andar de cima mais, então não podemos fornecer a senha.
— MAS QUE PORRA TA FALANDO!— Gritou irada.— MEU QUARTO É LA EM CIMA CACETE!
— Que feio! Meu mamã disse que é feio falar palavrão, vai lavar sua boca com sabão.
Atraídos pela gritaria as crianças correram para ver o que era, Miam Miam fitou os dois pequenos com tanto ódio que Jingyi as escondeu atrás de Sizhui.
— Cale a boca insetinho, eu não te perguntei.
As crianças ficaram olhando a mulher, que caminhou para a escada, porém quando ela foi passar pelas crianças um cheiro de chocolate com framboesa, subiu deles.
Girou nos calcanhares e se encostou em Jingyi, o garoto tinha o cheiro de outro ômega, o mesmo que o fedelho filho do Lan, o mesmo cheiro que Wen Choo dizia ser afrodisíaco.
Pegou o menino pelo braço e agressiva quis saber.
—Que cheiro é esse? Quem te perfumou Jingyi?
— Mamãe tá me machucando. —O menino começou a chorar.
— Senhora Miam acho que seria uma boa ideia largar ele. — Saren tentou pegar o menino, mas ganhou um empurrão da ômega.
— Fique longe sua velha, ele é meu filho. — Apertando o braço do menino disse. — Fala peste, de quem é o perfume em você.
Saren partiu em defesa da criança que chorava, mas novamente parou estarrecida, Sizhui mudou o tom dos olhos e exalou ferônimos agressivos, afetando os ômegas no ambiente, exceto Jingyi, sua vozinha alterou o tom.
— Ponha Jingyi no chão!
— Mas que porra é essa?— Mesmo sendo uma criança Sizhui era um alfa lupino e a ômega teve que obedecer, cambaleando com a força do comando da criança, desacreditada que uma criança já tivesse todo aquele comando alfa.
Se vendo livre Jingyi correu buscando proteção atrás de Sizhui, Saren e Ning paralisaram de surpresa.
O pequeno alfinha rodeou os bracinhos nos ombros do pequeno ômega, seus olhos já no normal.
— Você está bem?— Perguntou ao amiguinho, que moveu a cabeça para cima e para baixo.
Já recuperada a ômega, partiu para estapear o pequeno alfa, quando ergueu a mão a voz poderosa do alfa pai rugiu pela sala.
— Toque em meu filho, e essa será a última coisa que tocará com essa mão.
Recolhendo a mão a mulher se Voltou para ele.
— Wangji esse menino é muito mal educado, ele me agrediu com os ferônimos, sem eu fazer nada.— Tentou parecer uma vítima.
— Poupe seu tempo, eu vi o que ouve.
A mulher arregalou as vistas, nem dava para se fazer de vítima, então deu de ombros, indo para as escadas.
— Mas uma coisa Miam!— O alfa disse frio, colocando as sacolas no chão. — Senhora Lin, acompanhe Miam aí ao quarto onde está as coisas dela.
— Como é que é Wangji?— A ômega arregalou as íris. — Você me mudou de quarto?
— Ah não querida!— Calmamente Wangji se aproximou irônico. — Há novas regras agora, você não tem mais permissão para subir ao andar de cima, ou melhor você não vai mais morar aqui.
— Só pode estar brincando.
— Tenho cara de quem está brincando? — A expressão do alfa era fria.— Mandei colocar suas tralhas em um quarto, pegue-as e vá morar com seu amante.
— Mas o que fez com meu quarto?
— Seu não querida! — Debochou. — Essa é minha casa, minha mansão, nesse caso o quarto que te emprestei, vou usar, não que eu te deva satisfação, mas te direi. — vou fazer dele o quarto de jogos dos meus filhos.
— É uma piada né? — A mulher ficou nervosa.— Eu sou a mãe de Jingyi, não pode fazer isso comigo.
Wangji riu.
— Agora você é mãe?— Se virou para seus filhos. — Tia Saren leve as crianças para brincar.
A senhora concordou tirando as crianças, Ning os acompanhou, Wangji se voltou para a mulher.
— Se não estiver satisfeita, fique a vontade de me processar. — Seus dentes se mostraram debochando — Ficarei feliz em explicar ao juiz que tipo de mãe você tem sido para Jingyi ao longo desses anos.
Wangji Encarou ela com a expressão fria, a raiva transbordando dentro dele.
— Fique satisfeita por levar o carro, que também é meu, custou meu dinheiro, então me pertence. — Virou para sair aí se lembrou. — Outra coisa, não deve vir aqui mais, sua entrada aqui será como uma visita, assim mesmo, só se Jingyi quiser te ver, ao contrário está proibida de chegar na minha casa.
— Há mais uma coisa, sugiro que arrume um emprego, não desfrutara mais de meu dinheiro, a partir de hoje os seus cartões que estão vinculado ao meu nome não funcionará mais.
— Você não pode fazer isso!— A ômega tremeu de raiva.
— Jura que não?
O deboche era aparente na fala do alfa.
A ômega sabia que se fosse na justiça, perderia, tudo estava a favor do alfa, mesmo que o pestinha não tivesse o sangue do Lan.
Resolveu apelar.
— Wangji eu amo você, porque você se tornou tão frio comigo, tá eu errei em dormir com seu pai, em ter um filho com ele, mas me arrependi muito, eu te amo, me de uma chance, porque me odeia tanto?
Quando foi tocar nele, o alfa recuou enojado, o ódio nele fazendo a ômega recuar.
— Se afaste! — Sua áurea fria fez a mulher dar uns passos para trás, assustada.— Você ama meu dinheiro, talvez não ame nem a si mesmo.
Miam arrepiou de medo, o alfa a tratava com frieza, mas hoje estava muito pior.
— Ah! Mais uma coisa, eu não te odeio. — Um vento gelado correu pela sala. — Eu tenho nojo de você, está acima do meu ódio toda a repulsa que tenho de você.
— Você já me amou!— A ômega soltou falsas lágrimas.
— Ah! Querida! — Ele riu, fazendo a mulher recuar mais ainda.— Eu nunca te amei, o que senti por você, foi puramente ilusão, amor? — Gargalhou.— Aquilo não foi amor, amor eu senti e sinto pelo meu ômega, o dono do meu coração e meu mundo.
Miam estremeceu.
— Ele não vai voltar, o pivete já está aqui a dias e ele não veio.
Tentou atacar o alfa, mas se surpreendeu com a risada dele.
— Eu não lhe devo satisfação, mas quero te dizer. — As pupilas cor de mel transbordando gelo fixou nela. — Amanhã meu ômega estará de volta. Ocupando seu lugar nessa casa, pois em meu coração ele sempre esteve morando.
A ômega empalideceu.
— Se ele vai me perdoar ou não, é um assunto que não te diz respeito, porque eu tendo ele aqui terei a minha vida toda para me arrastar, rastejar aos pés dele por perdão.
A mulher tremia, a força do ódio do alfa a atingiu de uma forma que ela nunca achou ser capaz, a voz do homem a sua frente era mais um rosnado, gelando suas entranhas.
— Você não pode fazer isso comigo!
— Não posso? — Ironizou o alfa.— De por satisfeita de não a chutar para fora da casa, como uma puta que você é, uma interesseira, sabe quando foi que te amei?
Miam Miam tinha as vistas arregaladas.
— Nos seus sonhos, porque na verdade para mim você era só um corpo que eu usava, mas iludido como um trouxa que era, achei que era amor, devia ter desconfiado quando meu lobo se escondeu por sua causa, agora sabe quando descobri isso?
Ele levantou os lábios em um sorriso cruel, cruzando os braços.
— Quando Wei Ying entrou em minha vida, eu o amei imediatamente, meu lobo, saltitando feliz por ele, eu o amo com a mesma intensidade, os anos que passei sem ele foram os mais tortuosos da minha existência.
— Mas mesmo assim você dormiu comigo quando voltei. — Ela dilatou seu veneno.
A dor atravessou o peito de Wangji.
— É verdade, não me lembro como essa maldita noite aconteceu, tenho nojo de mim ao lembrar que eu toquei em você, mesmo que eu não me lembre de nada, mas acima de tudo eu tenho nojo de você por ser tão baixa e se humilhar para um homem casado, um que você sabia que não te queria.
A mulher se calou, com medo que o alfa lembrasse do ocorrido aquela noite.
— Tenha um pouco de dignidade e desapareça da minha frente, da vida de Jingyi, deixe-o em paz, porque nem mesmo seu filhote quer você, vamos ver se seu amante vai te querer, quando seu dinheiro acabar. Porque de mim você não levará nem mais um centavo.
Depois se voltou para uma empregada que descia as escadas.
— O quarto de meu ômega está pronto?
— Sim senhor Lan!
— Mostre a essa senhora onde estão as coisas dela, e indique a saida para ela.
Deixando a ômega no mesmo lugar, pegou as sacolas e caminhou para o elevador, digitando a senha e subindo.
— Senhorita é por aqui.— A beta falou com medo da ômega.
Olhando a mulher com ódio, Miam bateu os pés indo na direção, chegando no quarto viu que suas coisas toda jogada.
— Mas não arrumaram ainda porque? — Quis saber Indignada.
— O senhor Lan deu ordem que para ninguém arrumar, deve a senhora mesmo arrumara.
— Haaaaaaa que ódio!— Gritou com raiva, chutando o que tinha no caminho, fazendo a beta correr do quarto com medo.
Na manhã seguinte no hospital, Lan Wangji estava ansioso, aguardando pelo irmão, que passaria em instantes liberando Wei Ying.
Após tantos anos, finalmente ele levarei aquele ômega para casa, mesmo que de um jeito triste, logo após um acidente, mas de certa maneira se e encontrava feliz, pois nunca imaginou que um dia esse ômega dono de seu coração, voltaria para a mansão.❤️◆:*:◇:*:◆:*:◇:*:◆❤️
Por hoje é isso, torcendo pela queda dessa víbora.Até semana que vem , bjs meus amores 😘

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O Beijo Que Cura ABO (WangXian) Finalizada
FanfictionO alfa Lan Wangji perdeu o homem que amava devido a certos infortúnios. Cinco anos depois, encontra o ômega Wuxian em coma. Quando ele finalmente acorda, o seu filho quer curá-lo com beijos e Wangji se encontra disposto a também aplicar a 'técnica'...