40. Reminding the past

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Lily Brooks • POV

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Lily Brooks • POV

Faziam dois dias desde que eu tinha ido até a delegacia apenas para Justin quebrar meu coração em pedacinhos. Depois que nós saímos da delegacia meu pai apenas decidiu que eu já estava sofrendo demais e não merecia receber castigo nenhum ou acabaria deprimida, mas ainda assim eu passei os últimos dois dias no meu quarto sem querer nenhum contato com o mundo externo.

Para piorar um pouco mais a situação em que minha vida se encontrava, minha mãe estava lidando comigo como se eu fosse problemática e precisasse de mais atenção. Ela estava lidando comigo como se eu fosse a criatura mais frágil do planeta e pudesse quebrar a qualquer segundo, mas eu tenho me aproveitado disso para dizer que ainda não me sinto confortável em voltar para o colégio.

Meus olhos encaravam os cristais do lustre no teto do meu quarto enquanto eu continuava deitada na cama, pelo menos eu tinha conseguido parar de chorar e isso já era um avanço enorme já que era tudo o que eu sabia fazer nos últimos dias.

Escutei a porta do meu quarto se abrindo mas nem precisei olhar para saber quem era, só a minha mãe entrava no meu quarto sem bater na porta antes. Não demorou muito para o cheiro do seu perfume invadir minhas narinas para me provar que eu estava certa e então ela se sentou ao meu lado.

— Como você está hoje? — ela vinha no meu quarto todo dia fazer a mesma pergunta.

Não podia deixar de reconhecer que ela estava finalmente fazendo um bom papel materno, ela estava se esforçando e ao mesmo tempo estava preocupada mas estava sendo importante para mim todo seu esforço.

— Bem melhor que ontem. — murmurei.

— Seu pai e eu fomos pessoalmente conversar com o diretor do seu colégio para explicar que você estava passando por um período delicado, ele foi bastante compreensivo e deixou você voltar apenas no próximo semestre sem ter que reprovar nas matérias. — ela contou e eu ri nasalado.

— Vocês o subornaram, não é?

— Digamos que nós temos um bom poder de persuasão. — e isso confirmava minha suspeita. — Mas, querida, eu estou aqui para falar com você sobre uma outra coisa.

Me ajeitei na cama para ficar sentada de frente para ela e então gesticulei para ela prosseguir.

— Bom, eu e seu pai teremos que viajar para Washington. Nós temos que resolver algumas questões e fortalecer alianças políticas para o seu pai, não sabemos ao certo o quanto vai demorar mas tenho certeza que não será muito. — ela disse. — Mas eu não queria deixar você sozinha em casa estando desse jeito então eu e seu pai conversamos e achamos melhor deixar você esse tempo com o seu irmão. — e pelo jeito como ela falou eu tinha certeza que essa ideia não tinha vindo dela.

— Quando vocês vão viajar?

— Amanhã pela manhã.

— Então eu posso ir para casa do Chaz agora? — pedi, fazendo minha melhor cara angelical para comovê-la.

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