CAPÍTULO VII - UM MOMENTO DE LOUCURA

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"Eu não queria ceder, mas fiquei sem saída. Na minha cabeça, via a situação assim."

  Sai de dentro daquele armário de vassouras, morrendo de ódio, mesmo que estivesse muito satisfeita, me sentia um objeto, só que permiti isso e estava me odiando

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Sai de dentro daquele armário de vassouras, morrendo de ódio, mesmo que estivesse muito satisfeita, me sentia um objeto, só que permiti isso e estava me odiando. Estava permitindo que Damião fizesse o que queria comigo, e eu não estava gostando nada, nada disso!

Na hora de ler a poesia, eu estava triste e muito chateada. Escrevi a poesia com a ajuda da turma para as pinceladas finais. Estava me sentindo mal, porque depois de tudo, que o Damião fez, ainda ganhasse uma poesia. Pois, ele, na hora que ouvisse, saberia que ele foi minha inspiração.

Na hora de ir embora, percebi que havia esquecido minhas coisas e busquei na sala de apresentações e para minha surpresa, Damião entrou lá, atrás de mim.

Depois, do seu jogo de chantagem, acabei cedendo e me senti culpada novamente. Conversei com minha mãe, avisei que iria dormir na casa de uma amiga do curso; a Vanessa. Minha mãe concordou e pediu para ter cuidado. Me senti pior por mentir para ela, mesmo imaginando que ela esteja desconfiada. Mas como eu, ela prefere esperar que eu conte, quando me sentir mais a vontade.

Depois, de me despedir de todos, segui até o mesmo lugar de sempre, e nada demorou, para Damião parar seu carro, descer e abrir a porta para mim. Entrei sem nenhuma vontade.

- Estou feliz que veio. - Fala, mas não olho para ele, nem o respondo. - Não me evite, por favor! - Reviro os olhos. - Sabe que quando revira os olhos desse jeito, minha vontade é de te debruçar no meu colo e deixar sua bunda vermelha.

Ele está falando sugestivamente, eu mereço!

- Há-há-há! - Cruzo os braços debochando dele, que aperta as mãos no volante.

Me silencio e ele dá partida no carro. Após um tempo, notei que não conhecia o caminho que ele estava fazendo.

- Para onde, estamos indo? - Pergunto ainda de braços Cruzados.

- Meu amor, não precisa se preocupar, já estamos chegando.

- Eu me preocupo, sim, depois de tudo que anda acontecendo, tudo que faço é: me preocupar!

- Só mais alguns minutos. Por favor. - Pede, com total atenção na estrada.

Respiro fundo e tento relaxar, sou vencida pelo cansaço, não quero discutir mais.

Chegamos a frente uma casa muito bonita e grande. Sua frente tem uma garagem cercada por um lindo jardim, Damião abre o portão e coloca o carro na garagem.

Ele abre a porta para mim, e saio do carro. Olho para ele pedindo respostas com o olhar, mas nada ganho. Ele me dá um beijo rápido nos meus lábios, me pegando de surpresa. Vai até a porta e abre, me dando passagem para entrar.

UM DIA... (UM CONTO DE AMOR) Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum