𝟎𝟎𝟔. 𝟎𝟒. "𝐎 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐀̃𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀́ 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐎, 𝐄𝐋𝐄 𝐒𝐄𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐏𝐀𝐒𝐒𝐎𝐔"

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'me perdi no que era real e no que eu inventei

reescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer

e te dedico uma linda história, confessa

nem a maldade do tempo consegue me afastar de você'

A NOITE

— Você deveria ter ficado fora disso, Smosh

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Você deveria ter ficado fora disso, Smosh... não deveria se meter nos assuntos de outras pessoas. — Lizze abriu os olhos, se encarando em um quarto infantil. Brinquedos estavam espalhados e desenhos – ou rabiscos – colados na parede. — Eu deveria te matar agora... mas qual seria a graça de não te fazer sofrer antes...?

Olha aqui, seu merdinha, acha mesmo que pode ficar invadindo minha mente enquanto eu durmo? Acha que me assusta? Por que não vem e me encara, então?

Não tente lutar contra o que já está decidido, Smosh... é perda de tempo. — Na mesma hora, a porta do quarto se abriu, assustando a jovem.

Uma mulher de aparência jovial carregava uma criança no colo.

— O que vamos vestir hoje, Halley? — A criança sorriu, sendo colocada no chão e andando até o guarda roupa. A menina pegou um vestido azul cheio de babados, mostrando para a mãe. — Ótima escolha, querida.

Lizze nem ao menos prestou atenção no vestido. Ela prestava atenção na língua falada.

Era russo.

Aquela mulher era sua mãe.

E aquela criança era ela mesma.

— Seu pai já está nos esperando para cantarmos parabéns, querida, vamos nos apressar. — A mulher sorriu docemente, ajudando a pequena a colocar a roupa.

Parabéns pra você...

Era o aniversário de três anos, ela reconhecia agora.

Enquanto a mais velha colocava os sapatinhos, Halley brincava com uma caixinha de música. Ela abriu a mesma e sorriu ao ver a bailarina rodando e rodando, junto com uma música angelical.

A bailarina...

— Halley... eu te amo tanto, querida. Eu nunca vou deixar que te machuquem, ok? Eles não vão te levar daqui.

Nessa data querida...

E então, um som de tiro irrompeu no andar de baixo, seguido de um grito masculino e diversos passos subindo escadas.

— Não... não... não...! — A Srta. Smosh pegou sua filha nos braços, pronta para correr, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, a porta foi aberta em um estrondo. Diversos soldados atiraram na mulher, que caiu no chão, derrubando Halley junto.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐈𝐍 𝐇𝐄𝐋𝐋 - 𝐒𝐭𝐫𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 𝐓𝐡𝐢𝐧𝐠𝐬Onde as histórias ganham vida. Descobre agora