Capítulo final: Happy Ending - Parte I

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- Hey.

Pisquei atordoada e olhei para o homem que estava parado ao meu lado com um sorriso de lado, quase tímido, segurando um snack e um café.

- Hey. - Saudei de volta com um sorriso involuntário surgindo em meus lábios.

- Achei que você estivesse precisando... - ele me entregou o copo de café e o snack, se sentando ao meu lado.

Meu sorriso aumentou.

- Obrigada, Sammy. Você sempre sabe do que eu preciso!

Meu co-star era muito mais do que eu esperava. Quando fizemos o teste, há um mês atrás, Sam estava tão nervoso quanto eu, mesmo já tendo sido escalado para o papel de Jamie, mas foi tão legal que me fez me sentir completamente confortável com ele, como se já nos conhecêssemos há anos.

Durante todo o mês de preparação, ele sempre esteve ao meu lado. Trazendo cafés, doces ou kituches, me aquecendo com os seus abraços e me acalmando com as suas palavras. Sua presença tinha se tornado sinônimo de calmaria e tranquilidade.

Ao seu lado, meus medos, receios e incertezas davam lugar a confiança, segurança e calmaria.

Porto seguro.

Reprimi o pensamento, não querendo analisar o que ele significava naquele momento ou em nenhum outro. Éramos amigos de trabalho, só. Não poderíamos ser mais do que isso.

Peguei o copo de café e pra me distrair dos meus pensamentos e para não deixar que ele notasse o tom de vermelho em minhas bochechas, removi a tampa e assoprei o líquido fumegante.

- Isso tá fervendo! Você fez o café? - Brinquei.

Ele riu, dando de ombros e nossas pernas se tocaram no pequeno banco, causando um arrepio em todo o meu corpo.

- Não, mas se você quiser eu posso fazer um café completo pra você. - Piscou, me dando uma batidinha com a lateral do corpo.

Revirei os olhos, mas o sorriso em meus lábios era correspondente ao seu.

- Se você continuar provocando, eu posso aceitar. - Brinquei, sabendo que havia um fundo de verdade.

- É o que eu mais quero! - Rebateu.

Dei outro gole no meu café e soltei um suspiro, que não ficou despercebido ao meu atento parceiro.

- O que foi, Cait? - Perguntou, passando um braço ao meu redor. Encostei minha cabeça na curva do seu braço de maneira natural, como se fizesse isso a minha vida toda, sentindo meus pensamentos se acalmarem um pouco. - Você sabe que pode me contar qualquer coisa, aye?

Não sabia se era seu sotaque, seu toque, suas palavras ou se era ele em todo o seu conjunto, mas eu sabia que sim. Sabia que não existia nenhuma parte de mim que eu precisava esconder dele, que ele compreenderia até as minhas versões mais obscuras e inseguras.

Porto seguro.

- Eu sei. - Falei simplesmente.

Ele encostou sua cabeça na minha e ficamos assim por um tempo, ouvindo os barulhos de um estúdio externo em plena atividade com pessoas gritando, animais vivendo e a natureza respirando.

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