2 - Eu sou dele ... ele é meu

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Alexander é mesmo uma caixinha de surpresas, e eu tenho de admitir, amo cada uma delas. Suas nuances me deixam cada vez mais apaixonado. Ele é romântico e doce, do tipo que beija meus pés e acaricia minhas mãos, enquanto diz que eu sou macio e gostoso de tocar.

Ele me faz rir com seu jeito meio estabanado de se cuidar, esquecendo de se alimentar e depois não sabendo porque estava com tanta fome.

E me faz arfar, e até gemer baixinho, quando começa a me beijar e suas mãos ousadas percorrem meu corpo. Alexander adora me deixar no limite. Ama quando, superexcitado, eu peço, em seu ouvido, quase sem voz, que me foda logo, porque eu não estou mais aguentando.

Aí, ele dá aquele sorriso de anjo devasso, que só ele tem, e me empala com uma pressa que não existia até então, arrancando de mim um grito mudo, que se perde na minha garganta.

E quando está todo dentro de mim, ele enlouquece. É como se ele quem não aguentasse mais esperar - e eu fico me perguntando "Se eu tivesse conseguido esperar só mais um pouquinho, era ele quem pediria para me foder?".

Quando somos um só, ele me ama com desespero, com fome e fúria. É delicioso vê-lo quase perdendo o controle, entrando e saindo quase todo de mim, suas mãos trêmulas me apertando os quadris, seus gemidos roucos e olhos semicerrados de tesão. Meu êxtase começa ao vê-lo se deliciando no meu corpo, ao ouvi-lo dizer o quanto o enlouqueço com o meu fogo e toda a pressão do meu interior. Ele me chama, diz o quanto me ama e quer me foder assim o resto da sua vida.

Alexander gosta de me foder olhando nos meus olhos, beijando a minha boca, mas quando me pega de quatro, é como um predador ensandecido. Gozamos muito rápido quando estamos juntos, e terminamos fazendo tantas vezes quanto aguentamos, até cairmos saciados e exaustos na cama. Nunca tive tanto tesão por um cara, quanto tenho por ele. E não canso de querer mais e mais dele.

Alexander nunca me nega uma boa foda. Seu tempo de recuperação é algo invejável, sem contar que o garoto está sempre disposto, o que eu adooooro. Ele adora me foder e eu amo ser fodido por ele.

O engraçado, é que quando começamos a transar, fui eu quem o fodi. E...uau... aquele garoto é gostoso demais. Tão submisso e manhoso. É outro Alexander...

Ele pediu, não suportou mais tanta necessidade, tantas carícias, tesão. Ele se deu para mim, me deixou louco por ele. Me fez tomá-lo com tudo de mim. Cavalgou no meu colo, pediu mais, e eu dei. Porque não há nada no mundo que Alexander me peça, nu numa cama, que eu não dê.

Então, em nossa versatilidade, variamos muito, dependendo do que estamos a fim de fazer. Hoje, prefiro ser submisso a ele, mas há dias em que não sou dele, ele é meu, do jeito que eu quiser. E nesses dias ele é tão obediente e doce, mas me deixa maluco de desejo, do mesmo jeito. Esse garoto tem pacto com o demônio do sexo, só pode. Porque quanto mais o tenho, mais eu quero tê-lo.

Alexander é a minha salvação e a minha perdição. Quando estou com ele, tenho vontades lascivas e quando estou longe, tenho pensamentos pornográficos. Fico duro só em lembrar que o terei para mim, mais uma vez. Sou rendido a ele e ele a mim. Já não me vejo sem aquele garoto de sorriso de anjo e tesão de satanás.

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Ele me tira do sério. Perto dele, perco a razão, sou só desejo, necessidade e paixão. Ele exala tesão e eu fico babando, precisando de sua atenção.

Me vejo pensando nele durante o trabalho e preciso dar uma pausa para aliviar o desejo que sinto. Já larguei tudo e fui bater na sua porta, suplicando pelo seu corpo, como um morto de fome. E ele riu, presunçoso, ciente que me laçou desde a primeira vez. Eu sou o cachorrinho dele. Basta estalar os dedos e eu vou correndo, pronto para atender aos seus comandos.

Quando ele me toca, eu ardo e quero mais. Quando sinto sua boca no meu corpo, acho que vou desmaiar de desejo, o clímax é tão breve que pede por mais. Eu amo quando ele me fode. Ele é forte e duro. É rápido e insano. Ele diz que eu sou dele. E eu sou total. Me dei inteiro a ele. Me doei. Não sou mais dono de mim.

Mas ele também é meu. Me enlouquece com seu olhar lânguido, quando me beija o pescoço e se esfrega na minha perna, enchendo sua mão de mim. Sinto que vou ceder, mas me esforço. Sei que ele não resiste tanto tempo assim... e ele pede.

Ah eu fico maluco quando ele pede para ser fodido. Toda a minha razão vai embora e eu apenas obedeço. No fundo, eu sou sempre dele, porque faço tudo o que quer. Vê-lo em êxtase me deixa em transe. Vivo para dar prazer a ele. E ele vive para mim.

Às vezes tento acalmar meu corpo. Digo a mim mesmo que naquele dia iremos apenas jantar, jogar conversa fora, ficarmos só juntinhos. E conseguimos fazer isso... até que ficar juntinhos se torna pouco e precisamos ser um só. Eu o amo, mas tenho também muito tesão nele. Tanto que eu não consigo evitar olhá-lo com desejo. É uma fome que nunca passa.

Lembro da primeira vez. Foi quando tudo começou.

Era para ser uma noite romântica, sob o brilho das estrelas no céu. Nosso segundo encontro e o combinado era que, apenas no terceiro eu subiria ao seu apartamento e, quem sabe, seríamos mais íntimos. Mas isso foi antes.

Antes de eu ficar cego de tesão por ele. De ele me beijar daquela maneira que eu nem sei explicar, do corpo dele fazer o meu arder, de todo o desejo do mundo explodir entre nós.

Os beijos cresceram, as carícias aumentaram e eu, que havia estabelecido o terceiro encontro para irmos à proxima fase, já estava desesperado para burlar minhas próprias regras. E foi o que fiz.

Talvez meu erro tenha sido deitar sobre a grama com ele. A posição era bem favorável e quando começamos a nos beijar, tudo foi ficando altamente inflamável. Eu o puxei para cima de mim, enquanto nos beijávamos, porque queria sentir seu peso, seu corpo no meu. E, claro, não demorou meio segundo para ficar completamente duro, com aquele homem se esfregando em mim. Estávamos excitados, tudo era intenso e volátil. Suas pupilas estavam dilatadas e seus lábios mais cheios, pela quantidade de beijos trocados. Minhas mãos percorriam seu corpo macio, minha boca provocava seu pescoço e ele gemia baixinho, roçando todo o seu tesão no meu.

Entreguei os pontos, pedi em seu ouvido, baixinho, mesmo que não houvesse mais ninguém para ouvir ali. Nossas testemunhas eram apenas as estrelas que brilhavam no alto.

E, porra, quando ele me tomou, pensei que ia desmaiar de tanto prazer que me deu. Era como se ele já soubesse os caminhos para me fazer gozar fácil. Atingiu meu ponto sensível na primeira estocada, me fazendo esquecer totalmente a dor inicial, e eu fiquei envergonhado da rapidez com que chegaria ao ápice. Mas já era... e eu queria mais. E a noite foi curta para o tanto que eu quebrei as minhas regras. E não me arrependo nenhum pouco.

A partir daí não nos desgrudamos mais. Dia após dia éramos nós, nos entregando ao nosso desejo, essa necessidade que não sabemos explicar, mas que parece nunca cessar.

Quando o fodi pela primeira vez, tive medo. Medo de não conseguir controlar meu corpo no dele. A intensidade, a força, o prazer de tê-lo para mim, quase me levou a sanidade. Foi lindo, explosivo e perfeito, como ainda é, até hoje. Nossa conexão é incrível e de outro mundo. Ele me completa, se encaixa em mim, me faz melhor. E me alimenta, porque acha que vou morrer de inanição, se continuar comendo só miojo. Não é um amorzinho?

Estou completamente apaixonado por esse cara. Durmo quase todas as noites na cama dele e quando isso não acontece, sinto falta do seu calor. Acho que não consigo mais viver longe dele. Nem quero. Estamos juntos há alguns meses, mas nossa sintonia faz parecer muito mais tempo.

Ontem ele me surpreendeu, me chamando para morar com ele. Disse que eu poderia pensar e responder depois. Esse cara me fisgou na primeira vez que nos vimos e eu nunca mais parei de pensar nele.

Por isso eu pensei e acabei de jogar minhas roupas numa mochila. Quando chegar lá hoje, vai ser para sempre.


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Sempre há uma chanceWhere stories live. Discover now