Voltei!!
Capítulo água com açúcar
Divirtam-se!!!
A cada dia que passava, Kara sentia cada vez mais vontade de ir ao encontro de Lena. Já havia se passado mais de uma semana desde a última vez que a viu e só não tinha a procurado ainda para não ser inconveniente.
Além de pensar nela boa parte do dia, fazia isso quase todas as noites quando ela invadia seus sonhos. Em todos eles, Lena sempre estava sorridente e elas faziam algo juntas. Em alguns sonhos elas se beijavam, outros ficavam apenas abraçadas ou andavam de mãos dadas em algum lugar.
Quando acordava, Kara sempre se sentia frustrada por aquilo tudo ser apenas um sonho. Queria muito tornar aquelas coisas reais, mas tinha consciência que não seria fácil. Sentia que a estressadinha iria demorar um pouco para aceitar a sua aproximação e não se importava em dar o seu máximo para aquela aceitasse.
Acordando de mais um sonho com a morena de olhos verdes, se sentou na cama esfregando os olhos. Pelas frestas da cortina de seu quarto já reparava que era de manhã. Ao olhar a hora no seu celular, viu que ainda era seis e meia. Havia acordado muito cedo para um domingo.
Sem pressa, foi até banheiro para tomar um banho. Enquanto a água caia sobre suas costas, ficou tentando entender o que era tudo aquilo que estava sentindo. Não se lembrava de pensar tanto em uma pessoa e nem de sonhar tantas vezes com ela assim. Sem contar todo seu nervosismo e a vontade que tinha que impressionar. Será que isso tudo eram sintomas de paixão? Era possível se apaixonar por alguém só por tê-la visto três vezes?
Havia abraçado Lena apenas duas vezes. Não fez aquilo de propósito, era um costume seu abraçar pessoas com quem se identificava. Achava engraçado como a morena ficava meio travada e depois a abraçava de volta. Conseguia sentir ainda a rápida aproximação de seus corpos e desejava mais.
Enquanto se trocava, algumas ideias passavam em sua cabeça. Não queria ter que pedir opinião de terceiros para saber o que fazer, mas talvez tivesse que fazer isso.
Saindo de seu quarto, rapidamente foi para a porta ao lado e deu três batidas. Não demorou muito para a voz de Sam atravessar a porta dizendo para entrar. Sabia que ela estaria acordada.
Ao entrar, viu a morena sentada na cama encostada na cabeceira, estava lendo algum livro que Kara não deu atenção.
— Bom dia para minha prima favorita! — disse animadamente se aproximando da cama e se sentando ao lado dela.
— Eu iria sofrer se não fosse sua prima favorita sendo a única prima que você tem.
Rindo, Kara deitou a cabeça no ombro de Sam e suspirou.
— Você é muito amiga da Andrea, não é? Aquela que trabalha com você.
— Sou, sim. Porque está me perguntando isso?
A loira ainda não tinha sacado que a mulher do trabalho que Sam saía era Andrea. Mas quem poderia julgá-la por não juntar dois mais dois, sendo que sua mente estava muito focada em outra pessoa?
— Você poderia pedir para ela o número da amiga dela? — internamente, rezava para que Sam fizesse isso.
— A amiga dela, você quer dizer a Lena? — fechou o livro o colocando de lado.
— Sim, é sim. Eu... queria convidá-la para fazer alguma coisa hoje, mas não sei bem como encontrá-la.
— Porque não vai onde ela trabalha? — sugeriu, mas sabia que Kara não faria isso. — Andy me falou que ela sempre fica por lá aos domingos.
— Eu pensei a semana toda aparecer lá pra ver se a encontrava, mas não quero ser inconveniente, entende? Pensei que ligar para perguntar seria melhor. E se ela negar, não vai poder ver minha cara de choro, pois estaremos falando por telefone.
Dramática, Samantha pensou.
— Ficou tão interessada nela assim? — perguntou curiosa.
— Talvez um pouquinho — sentiu uma cotovelada de leve na sua costela. — Tá bom, fiquei muito interessada. Adoro o jeitinho que ela fica nervosa quando eu a chamo de estressadinha.
– Porque a chama assim?
— Ela me acusou de ter estragado o humor dela quando nos conhecemos. Estava toda nervosa e não quis me dizer seu nome, então a chamei assim — deu um riso anasalado. — Estou sendo apressada demais ou emocionada demais? Devo deixar passar mais dias para procurar por ela? Ou devo fingir que ela não existe.
— Se você está interessada, porque teria que fingir que não está? Isso é coisa pra gente babaca.
— E não estarei a pressionando?
— Bom — deu uma leve inclinada de cabeça pensando —, ela não te disse um não e nem que você a incomodava, então eu acho que, mesmo sem admitir, ela deve gostar da sua aproximação.
Durante a semana, Samantha e Andrea acabaram conversando sobre as duas, e foi assim que Sam descobriu que Lena gostava da presença de Kara, mas, por algum motivo que Andrea não revelou, ficava meio receosa.
— Então vou vai pedir o número dela pra mim? — levantou a cabeça para olhá-la.
— Vou, sim. Assim que ela responder eu te passo o número, e você a chama para fazer o que quer.
— Obrigada. Obrigada. Obrigada — a abraçou forte.
Depois daquela conversa — e de Sam ter mandado uma mensagem para Andrea pedindo o número de Lena — as duas foram preparar o café da manhã.
Por estar muito ansiosa, Kara mal conseguiu comer. Seu estômago estava embrulhado como se tivesse ingerido algo que a fez mal. Sem contar que nem conseguiu interagir com ninguém, pois só ficava pensando qual era possibilidade de Lena aceitar a ir com ela em algum lugar.
Ficar ansiosa daquela maneira por alguém estava sendo um pouco difícil de lidar. Obviamente, já havia se interessado por outras pessoas, mas nada se comparava com Lena. Por um lado até achava aquilo bom, era algo novo de sentir. Por outro, havia um pequeno medo de se machucar com todas as expectativas que estava criando.
Tentando se distrair um pouco enquanto aguardava a tão esperada resposta, foi para o estábulo cuidar de seu cavalo. Por mais de meia hora, Amis a ouviu dizer quais eram seus planos se Lena aceitasse sair com ela. Até parecia que o friesian entendia o que ela estava falando. Enquanto ela o escovada e falava, ele batia as patas dianteiras no chão, balançava a cabeça e soltava alguns grunhidos.
— Você é um excelente ouvinte, Amis — deixou um beijo no chanfro do cavalo. — Se tudo der certo, quem sabe em alguns meses você não a conheça?
— Kara?
Escutou a voz de Sam ecoar no estábulo. Dando alguns passos para frente, botou a cabeça para fora da baia.
— Sim?
— Eu te mandei o número da Lena faz alguns minutos, você viu?
— Não — respondeu apressada. — Estou sem meu celular. Desculpa, Amis, mas vou ter que te deixar — deu mais um beijo no cavalo para logo fechar o portão da baia. — Obrigada, Sam — a abraçou forte. — Prometo te compensar por isso.
Antes mesmo que Sam pudesse responder, Kara saiu correndo em direção a casa. Não demorou muito, passou por todas na sala, mas continuou o seu caminho até seu quarto. Escancarando a porta, foi direto para sua escrivaninha ver se realmente Sam a havia mandado o número de Lena e um sorriso rasgou seu rosto quando viu que sim.
Parecendo que seu coração iria pular para fora. Tentou recuperar o fôlego da corrida antes de ligar. Enquanto isso também criava coragem para fazer aquilo.
Alguns minutos depois, sem parar para pensar demais, apenas ligou e esperou que fosse atendida.
— Alô?
— Estressadinha! — sorriu mais. Se é que isso era possível. — É a Kara.
— Kara? Como conseguiu meu número?
— Eu pedi pra Sam, que pediu pra Andrea. Andrea passou o número para Sam, que passou para mim — respondeu rápido ouvindo uma risada do outro lado. — Tudo bem eu ter feito isso?
— Tudo bem — disse de forma simples. — O que devo a honra de sua ligação?
— Ai, tô nervosa.
Só percebeu que havia falado aquilo alto demais quando Lena riu novamente. Automaticamente, seu rosto começou a ficar quente. Possivelmente estava corando.
— Pode se acalmar, eu espero.
— Vou falar logo para não perder a coragem. Eu sei que você disse sobre a gente tomar um café de novo, mas você não me procurou e nem nada, e eu fiquei angustiada por isso — parou de falar por um segundo. — Não é sobre eu ficar angustiada e pensando em você que eu queria falar. — bufou batendo a mão na testa. — Enfim, quer fazer algo comigo hoje? Sei que você deve estar trabalhando, afinal, hoje é domingo, mas seria depois que você sair do trabalho. Aceita?
Se perguntassem, Kara não saberia dizer por quanto tempo esperou uma resposta de Lena. Na sua mente, o tempo variava entre horas e meses, mas, muito provavelmente, foram só segundos.
— O que quer fazer?
— Você gosta de surpresas?
— Não muito.
— Droga! Ok. Hã... E-eu pensei em aproveitar que o sol apareceu hoje e te levar na praia para fazermos um piquenique, andarmos um pouco, conversarmos... — remexeu os lábios — É uma péssima ideia, não é? Nem dá pra entrar na água, pois deve estar muito gelada.
— Eu gostei da ideia. Pode me pegar aqui a uma?
— Sim! — quase gritou. — Quer dizer, sim, claro que posso.
— Tudo bem. Até mais então.
— Até.
Assim que desligou, Kara tratou de salvar o número de Lena. Seu coração estava quase na boca de tanta felicidade. Assim como seu cachorro pulava de alegria, ela estava pensando em fazer o mesmo.
— Porque tá com esse sorriso bobo no rosto?
— Alex! — levou a mão no peito. — Que susto.
— Desculpa. Vim saber se estava tudo bem. Você passou correndo que nem louca pela gente.
— Tinha algo para resolver — olhou para a irmã que estava encostada no batente da porta com os braços cruzados.
— Tipo...?
Um sorriso voltou a aparecer em seu rosto.
— Eu chamei a Lena para fazer alguma coisa e ela aceitou — conteve um gritinho levando a mão na boca.
— Então é por causa dela que você anda tão aérea esses dias? — viu a mais nova concordar com um pouco de relutância. — Bem que eu suspeitei. O que vai fazer com ela?
— Eu te conto, se você me ajudar numa coisa.
— No que?
— Uma das primeiras coisas que você fez para Kelly foi levá-la para fazer um piquenique. Eu pensei nisso. Me ajuda a arrumar as coisas para levar? Nunca fiz isso com ninguém, não sei bem o que por numa cesta de piquenique. Me ajuda?
— Vamos — fez um gesto com a mão. — Kelly está fazendo o almoço com a mamãe, a gente a ajeita tudo pra você.
Não era para todas pessoas da casa saberem sobre seu plano, mas toda a ajuda seria bem-vinda. Independentemente do que acontecesse, queria dar o melhor para Lena.
Poucas horas depois, Kara saiu de casa indo em direção ao centro da cidade. Não sabia se aquilo era um encontro de fato, mas estava tão nervosa quanto se estivesse indo a um.
Quando estacionou o carro em frente ao pet shop, olhou para o banco de trás do carro para ver se a cesta continuava no mesmo lugar. Até aquele momento, nada estava dando errado e isso a deixava minimamente feliz.
Respirando fundo, desceu do carro a uma em ponto. Assim que abriu a porta e se deparou com Lena atrás do balcão atenta a alguma coisa na tela do computador. Primeiro sentiu seu coração falhar e depois bater mais forte. Talvez tivesse que ir no cardiologista, não queria morrer antes dos trinta por causa do jeito que seu coração vinha agindo.
— Oi — disse se aproximando.
Lentamente, Lena voltou o seu olhar para onde Kara estava e sorriu.
— Oi.
— Pronta para ir?
— Só vou avisar a Nia que estou saindo — saiu de atrás do balcão se encaminhando para os fundos da loja.
Suspirando, se encostou no balcão focando em um ponto qualquer. Para sua sorte, Lena voltou rapidamente.
— Podemos ir se quiser. Já estou pronta.
— Espero que esteja com fome — foi até a porta a abrindo para Lena passar.
— Estou morrendo de fome.
Kara levou Lena para uma praia distante e tranquila. Queria ter sossego e aproveitar única e exclusivamente a companhia dela.
Vira e mexe, olhava de soslaio para a morena que mantinha o semblante neutro e relaxado. Não parecia estar nervosa e nem incomodada com o trajeto um pouco maior. Notar isso, fazia Kara respirar mais aliviada.
— Chegamos — anunciou parando o carro num estacionamento improvisado que havia ali.
Além do carro de Kara, só havia mais uns dois.
— Onde estamos? — perguntou quando Kara abriu a porta do carro para ela.
— É uma praia que meu pai costumava me trazer quando eu era pequena — pegou a cesta no banco trás. — A entrada é por aquelas duas rochas ali — apontou. — Garanto que vale a pena a vista.
— Como ele descobriu esse lugar?
— Eu nunca soube. Ele nunca quis me dizer — levou uma das mãos até as costas de Lena para que ela começasse a andar.
— Vem muito aqui?
— Não. A última vez que vim foi antes de eu ir para faculdade em National City. Depois, fiz poucas visitas e só voltei de vez quando meu pai morreu há uns três anos.
Lena franziu o cenho com o que ouviu.
— Você já morou em National City? — a olhou surpresa.
— Sim. Passei um bom tempo por lá — também a olhou. — Porque?
— Eu morava lá também. E só vim morar em Midvale há uns três anos.
— Então estava no nosso destino nos encontrarmos — sorriu ao ver a cara de confusa de Lena. — Se não nos esbarramos em National City, o destino nos trouxe até Midvale e você teve que roubar meu táxi para a gente se conhecer.
— Você roubou o meu táxi.
— Eu vi que você viu que o táxi era meu — esticou a mão para Lena. — Vamos passar por caminho de pedras, segura na minha mão para eu te ajudar. Não quero te levar para casa machucada por eu não ter cuidado bem de você.
Assim que pegou na mão de Kara, Lena se surpreendeu na rapidez que fez aquilo sem nem ao menos pensar. Também tinha sido rápida em dizer sim para aquele passeio. E, assim como Kara, tinha pensado em pedir para Andrea pedir para Samantha o número da loira. Só não fez aquilo porque sabia que não teria coragem de chamá-la para alguma coisa.
Embora as duas continuassem calçadas, o caminho entre as pedras foi um pouco difícil. Enquanto Lena reclamava, Kara ria tentando segurá-la e tentando manter a cesta de comida intacta. O pequeno caminho nem era tão difícil, o que fez Kara imaginar que Lena não tinha muito contato com a natureza.
Assim que teve o primeiro deslumbre da praia, Lena ficou embasbacada. A areia era branquinha e a água tão azul quanto os olhos da loira ao seu lado. Os raios de sol batiam na água fazendo parecer que haviam pequenos cristais por cima dela. Como o vento se fazia presente no local — mas não era muito forte — os coqueiros balançavam suavemente e o mar fazia algumas pequenas ondas.
— Já trouxe mais alguém aqui?
— Você é a primeira — manteve seus olhos na morena que ainda observava o mar. — Esse era um lugar só meu e do meu pai.
— E porque me trouxe aqui? — virou o rosto encontrando as orbes azuis por baixo das lentes. Ainda parecia que olhava o mar.
— Achei que estava na hora de compartilhar com alguém. Vamos comer?
A cesta de piquenique tinha sanduíches, queijos, frutas, chocolate, suco e vinho — Kara não sabia o que Lena poderia querer beber. Elas comeram enquanto conversavam sobre quando estiveram em National City. Ainda era difícil de acreditar que viveram naquela cidade na mesma época e agora isso estava acontecendo de novo.
Durante a conversa, Lena acabou falando sobre sua família, foi assim que Kara descobriu seu sobrenome. Se já se sentia intimidada só por estar com ela, se sentiu um pouco mais por ela só ser a herdeira dos Luthors. Mas, ainda assim, Lena era a pessoa mais humilde que já tinha conhecido e se ela não tivesse dito, jamais iria desconfiar a influência de seu nome.
Depois de comerem e guardar as coisas, Kara deitou sobre a toalha. O céu não estava num azul profundo, mas ainda dava para admirar. E também, ficar vendo as figuras das nuvens era uma das coisas que ela mais gostava de fazer. Na fazenda, perdia várias horas fazendo aquilo com suas sobrinhas.
— Quer se juntar a mim? Te empresto meu braço como travesseiro para ficar mais confortável.
Do mesmo jeito que pegou em sua mão rapidamente, se deitou em seu braço olhando para o céu.
— Porque você é tão legal comigo?
— Porque eu não seria legal com você? A não ser que você não goste disso.
— Eu gosto — sorriu envergonhada —, mas... e se eu não quiser nada além de amizade?
— Não vou tratar você diferente por isso — a fitou. — Não estou querendo te pressionar a nada. Se sentir isso, ou se não me quiser por perto é só dizer. Mas diz isso por mensagem, assim não vai me ver chorando ou ouvir minha voz de choro.
Lena gargalhou com aquilo.
— Gosto da sua risada. E da covinha que aparece na sua bochecha quando ri.
— Obrigada. Eu gosto que me faça rir.
— Prometo que darei o meu melhor sempre.
Kara suspirou e voltou a olhar a céu. Aquela tarde de domingo não poderia estar sendo melhor. Não muito diferente, Lena se sentia em paz e feliz.
Voltando para o centro da cidade, Kara fez um caminho mais longo para deixar Lena em casa. Estava anoitecendo, não imaginava que iria ficar tanto tempo naquela praia. Gostaria de ter ficado muito mais com Lena, até pensou em chamá-la para jantar, mas preferiu deixar para um outro dia.
Parando em frente ao prédio que Lena indicou, Kara desligou o carro e olhou para a morena. Não dava para vê-la perfeitamente, a luz que havia naquele local vinha dos postes da rua, mas sabia que ela continuava linda.
— Espero que tenha gostado — começou a tamborilar os dedos no volante. — Eu gostei.
— Eu gostei. Não imaginava fazer nada assim hoje.
— Posso te surpreender outras vezes, se você quiser, claro.
— Se estiver tudo bem para você sermos amigas...
— Vou me conformar. Espera! — disse quando viu Lena levar a mão a trava da porta.
Rapidamente desceu do carro e abriu a porta para Lena.
— Me assustou pra isso? — arqueou as sobrancelhas.
— Foi mal — fez uma cara de culpa. — Agora está entregue — fechou a porta do carro se encostando nela.
— Eu vou entrar. Estou um pouco cansada. Obrigada mesmo pelo dia. Eu estava precisando de algo assim.
Se desencostando do carro, Kara se aproximou dela e a abraçou. Por uma semana inteira ficou pensando quando faria isso de novo e agora estava fazendo. Sem ficar tensa dessa vez, Lena passou seus braços pela cintura da loira se permitindo usufruir daquele momento.
— Tenha uma boa vida, Lena — Kara quase sussurrou antes de depositar um beijo em seu rosto e se afastar.
— Nós veremos em breve? — quis saber antes de se virar para entrar no prédio.
— É só me dizer quando.
Com simples aceno, Lena entrou deixando para trás uma Kara com um sorriso apaixonado.
Pelo menos dessa vez tudo o que aconteceu não foi um sonho.
Estão gostando do andamento da história?
:)

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All That Matters to Me
Fanfiction[Concluída] Lena Luthor está decidida que quer começar uma família sozinha, para isso recorre a inseminação artificial. No entanto, o destino coloca em seu caminho Kara Danvers. A princípio, Lena tenta afastá-la, mas as coisas vão mudando conforme v...