Quando Stephanie (e o mundo inteiro) recebe a notícia sobre um novo vírus, um imprevisto acontece.
Ela está decidida a resolver o mais rápido possível. Mas terá que conviver com seu vizinho mesquinho. Justo ele.
Os dois serão obrigados a lidar com s...
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Sábado, 1º de agosto de 2020 Stephanie
— Ah, deixa eu apresentar a vocês... Esse é o Jungkook. — coloco as mãos nas costas largas de Jeon, que faz uma pequena reverência.
— Sou Danny. — meu pai estende a mão e aperta a de Jeon.
— Monica. — minha mãe sorri.
— É seu... amigo? — meu pai pergunta, com um tom esperançoso de que eu falasse que não. Minha mãe está com os olhos semicerrados observando a mão de Jungkook na minha cintura.
— É meu namorado. — digo com a voz firme. O moreno ao meu lado se engasga com a própria saliva. — O que foi? — pergunto, inocentemente. Dou um sorrisinho que só Jeon consegue ver.
— Que ótima notícia! — minha mãe comemora e meu pai sorri. — Entrem, por favor! — ela puxa meu braço e agarra o de Jungkook, o colocando pra dentro.
Ficamos espremidos na entrada e, detesto admitir isso, mas o perfume de Jungkook me fez fechar os olhos e inspirar...
FECHAR OS OLHOS E INSPIRAR. Sentiram o impacto?
— Eu não posso falar que você é minha namorada para meus pais, mas tudo bem você me chamar de namorado na frente dos seus? — pergunta, aproximando o rosto do meu.
Minhas pernas fraquejaram e peço mentalmente para que ninguém tenha percebido.
— Exatamente. — sorrio e deslizo para o lado. Jungkook solta uma risada e ajeita a postura.
— Vamos colocar as malas nos quartos. Vocês devem estar exaustos. — meu pai diz, estendendo o braço para passarmos.
Não consigo me segurar de tanta animação. Ainda não tirei o sorriso desde que entrei na casa.
Dou um pulinho e sigo a minha mãe, conferindo por cima do ombro se Jungkook está junto comigo.
— Cadê a vovó, mãe?
— Monica! Acho que tá pronto! — ouço a voz de Emily e, como se fosse possível, meu sorriso se alarga.
— Isso responde a sua pergunta? — minha mãe se vira para mim. — Danny, me ajuda a por a mesa, por favor? Tenho que dar uma olhada na caçarola. — minha mãe gesticula para ele, que concorda. — Querida, você conhece bem a casa. Leva o Jungkook pro quatro dele.
Ela sorri para mim e toca meu ombro esquerdo.
— Como assim? — franzi o cenho.
— Vocês vão ficar em quartos separados.
— Por quê? — arregalo os olhos minimamente e meus pais me olham com as sobrancelhas erguidas. Limpo a garganta e pergunto mais baixo: — Por que não?
— Seu quarto tem uma cama de solteiro, filha. Vocês dois não cabem nela. A não ser que fiquem espremidos como numa lata de sardinha. — minha mãe ri. — Ah, mas terão que dividir armário. O armário do quarto em que Jungkook ficará está cheio das bonecas que sua vó coleciona.