Obsessed

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— Eu não acredito que fiz isso!

Com o celular em mãos e ainda desacreditada pelo que fez, na manhã daquele dia Dahyun visualizou novamente as mensagens que havia enviado tanto para a mãe de seu aluno, quanto para a idol que havia recém tido contato.

Era óbvio que não teria coragem para chamá-las para sair descaradamente igual havia feito tão facilmente sob a influência do álcool da noite anterior, e agora com a resposta positiva de ambas as partes para o convite, a Kim não sabia se sentia muita vergonha por não saber o que fazer ou se comemorava por ser sortuda demais por conseguir aquela proeza.

A coreana não se considerava uma pessoa feia ou sem graça, mas ainda assim parecia soberba demais de sua parte querer algo das duas mulheres, ainda mais chamando-as sem o mínimo de vergonha na cara.

Ainda bem que havia marcado dias diferentes para vê-las, pois ela nem imaginava o que faria caso cometesse a gafe de encontrá-las juntas. Seria constrangedor demais para a Kim. Já não estava nem mais acostumada a sair com uma pessoa, piorou duas.

— Meu deus, Dahyun, você é uma piranha! – Tzuyu riu alto do relato da amiga -que contou sem entrar muito em detalhes que havia chamado duas pessoas para sair- e parecia a ponto de surtar. — Quando você falou que iria aproveitar a solteirice eu duvidei, mas agora você 'tá mostrando que realmente consegue, é isso aí! – a Chou então demonstrou empolgação, fazendo um "toca aqui" com as mãos enquanto tentava animar a amiga ainda em choque.

— Tzuyu você ainda não entendeu que eu saí com cada uma delas uma vez só? E eu não sei nem se podemos considerar aquilo como primeiro encontro. Agora vou passar a imagem de louca emocionada que não sabe esperar nem uma semana pra entrar em contato! – Dahyun então se jogou dramaticamente na cama, escondendo o rosto com as próprias mãos pela vergonha que sentia.

— Calma aí Ted Mosby, pelo menos você não disse que amava elas logo no primeiro encontro... né? – a taiwanesa riu em nervosismo da possibilidade, encarando com preocupação a amiga, que apenas revirou os olhos em resposta àquelas gracinhas e jogou um travesseiro em sua direção.

— Há-há, você as vezes é tão engraçada. – a mais velha falou sem humor, onde um bico mal humorado já estampava seus lábios.

Dahyun tentava buscar em seu cérebro respostas não muito complicadas para o que iria fazer a partir de agora. Ela havia as convidado, então ela quem deveria organizar como e para onde iriam.

E talvez essa fosse uma de suas principais preocupações. Ela sentia muita pressão em cima de algo que deveria ser simples de fazer.

Onde levaria duas pessoas que provavelmente já haviam ido em todo e qualquer canto de Seul, além dos rolês aparentemente caros que deveriam estar acostumadas a fazer?

— Me fala só uma coisinha. – Tzuyu então voltou a olhá-la curiosa. — Uma dessas pessoas aí que você vai sair, é a Hirai? – a mulher perguntou com brilho nos olhos, esperando em expectativa por uma resposta positiva e sorrindo largo ao visualizar a mulher acenar levemente com a cabeça.

A Chou já estava imaginando o quão incrível seria ter um contato direto com a modelo e como seria sensacional vê-la frequentando sua casa. Tzuyu poderia fazer quantas perguntas quisesse para ela e ainda poderia chamá-la de cunhada!

Zero desvantagens.

— Terra para Yoda! Não viaja tanto por favor. – Dahyun cortou o barato da mais nova, como se conseguisse ler claramente o que ela estava pensando. — Você deveria me ajudar, lembra? Ainda não sei o que fazer.

— Por que não a leva em Gangnam? Inauguraram uma nova boate lá pra esse pessoal cheio da grana, se a sua preocupação for essa, as vezes seria legal chamar Momo pra dançar ou sei lá, já que ela gosta dessas coisas. – a taiwanesa então falou após um tempo sem conseguir pensar em nada, fazendo os olhos da coreana brilharem com a sugestão que a mais nova sequer achou que a mesma levaria a sério.

A professora do meu filho - SaiDahMo (samo,dahmo,saida)Onde histórias criam vida. Descubra agora