Em sua primeira tarefa como nova Xerife da cidade, a piltovense Caitlyn Kiramman precisa localizar e deter a criminosa das ruas violentas de Zaun, conhecida como "VI", o que ela acreditava ser uma identificação numérica de uma irmandade. O que ela n...
Em meu quarto, vagava de um lado para o outro. Já havia feito todas as ligações possíveis de dentro daquelas quatro paredes. Se quisesse saber mais, precisaria me expor. E precisava fazer isso logo. Procurei em diversos locais de população privada de liberdade. Só faltava um.
Ela não me mandou mais mensagem ou ligou. Tive medo de fazê-lo e a prejudicar. Àquela altura, tinha certeza de que ela estava em uma encrenca maior do que gostava de admitir. Não era minha obrigação ajudar, mas meu senso de justiça me fazia tomar decisões ridículas aos olhos de outrém. Coloquei as vestes de trabalho para passar uma ideia mais profissional e resolvi que visitaria Águamansa, minha primeira e última opção.
Quase fui barrada na recepção por ainda não ser muito conhecida como a nova Xerife. Dei o meu melhor em ser convincente e, com base no poder do meu distintivo - e, definitivamente, também da minha lábia -, lá estava eu, enfiada na sala do arquivo do ano de 2015, os exatos 6 anos atrás. Li dociê por dociê, mas eles eram tão vagos... Como se tivessem algo a esconder. Se ambas as pessoas tivessem ligação, eu iria descobrir.
Encontrei alguns trechos que resolvi colocar dentro do bolso. Com certeza devolveria depois. Descreviam as crianças envolvidas na explosão e, posteriormente, havia um clipe vinculando uma foto de uma garota à eles, muito jovem, provavelmente da época. Havia tanta dor naquele olhar...
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A descrição dela realmente batia com o que ouvimos na época: olhos acinzentados, cabelo rosa, baixinha perto de mim. Parecia que ela ainda estava ali. Pensei em vê-la, mas havia algo de estranho na forma como meu peito se comportava diante daquela situação toda. Era meu primeiro caso tão importante e provavelmente por isso ele disparava a rodo e me deixava desconfortável. Com certeza era isso.
Também roubei aquela foto 3x4. Até o término daquele caso, eu com certeza seria uma Xerife presa. Peguei meu rumo para a cena dos últimos crimes replicados em Piltover quando ouvi um chamado em meu rádio.
- Xerife? Precisamos de ajuda.
- Pode falar. Estou disponível - respondi de forma firme, quase deixando o telefone cair quando ouvi a risada do outro lado.