Capítulo Vinte

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Boa leitura!

Pov Alice Eilish Grande

Lógico que as vontades de Luna não foram realizadas, ao menos... algumas delas. Se passaram algumas semanas desde todas as nossas pendências haviam sido resolvidas e tudo andava de forma calma e tranquila, exceto por uma garota humana que andava pela casa resmungando sobre o quão ruim era ser humana e ter que lidar com demais pessoas da sua espécie, mesmo que ela fosse a única que estivesse entre nós. Exceto por Lauren que havia se tornado uma presença agradável, quando não estava em algum lugar com Camila.

Minha irmã havia se tornado uma boa companhia para a humana e a chegada do meu tio Harry com sua família me deu oportunidades novas para aumentar meus laços familiares e se tornar a nova espécie de alvo para ele e Luna que acabou se dando muito bem com ele e Nate. Então, eles eram os principais causadores das piores pegadinhas que um vampiro poderia imaginar e com isso... Lembram quando mencionei que Luna me perseguia à todos os instantes sobre sua então transformação? Pois bem, vós digo que as coisas não estavam tão boas assim para a nossa família. Luna, por ser humana e precisar de atenção, usava todas as suas armas de sedução para me convencer de uma vez por todas que a sua hora já havia passado e nunca vi alguém tão contente por almejar a morte dessa forma.

"A morte é poesia, Lice. Amo a minha assassina, mas não a sua. Como poderia?" - Citava O Morro dos Ventos Uivantes sorrindo, me causando reboliço no estômago. E eu nem sabia que isso era possível até ela o fazer.

E fazer todas as suas vontades me deixava na seguinte situação: minha cabeça entre as pernas dela enquanto as mesmas estavam sobre meus ombros e eu trabalhava a língua arduamente em todo a extensão de seu sexo enquanto ela gemia o mais alto que poderia, apenas porque tinha certeza de que nossas mães estavam lá em baixo, provavelmente nos ouvindo.

- Aaaaah, isso aí mesmo! - suas pernas foram abertas por ela mesma enquanto suas mãos forçaram minha cabeça contra ela. - Eu amo o fato de você não cansar e nem precisar respirar! - Foi dizendo enquanto se apoia com os antebraços sobre a podre mesa.

Nessas situações, eu procurava não tocar com frequência em seu corpo porque sabia que a probabilidade dela acabar sendo ferida pelo meu uso desnecessário de força era real e bastante grande, eu nunca tinha transado com alguém estando naquele novo corpo e Billie havia me explicado que por Luna ser humana aqueles cuidados deveriam sempre ser colocados à frente do meu prazer, até que eu decidisse o momento certo para transformá-la.

Meus dedos estavam pressionando com cuidado sua comissão traseira quando ela veio por fim à minha boca e com um enorme sorriso, me recebeu sem fôlego. Haja borboletas no estômago quando ela me fazia sentir que um Zoológico todo habitava ali dentro.

- Você precisa aprender a ser silenciosa nesses momentos, Luh. - Comentei enquanto trilhava beijos por seu corpo nu até chegar em sua boca.

- Eu gosto de poder ficar rouca por gemer demais pra você. - Acabei rindo e revirando os olhos.

- Tia Dinah deve estar querendo a minha morte nesse exato momento. - Comentei, ouvindo um rosnado do andar de baixo e fiz uma careta.

Luna reconheceu a careta e por isso soube que sua mãe estava fazendo algo à respeito daquele comentário, como sempre fazia.

- Mamãe vai superar. - Foi o que disse quando me empurrou com cuidado e logo, percebi que ela queria sentar. - Ainda bem que você é tipo um super humano sem a parte do humano e tem força o suficiente pra me carregar por ai, porque eu juro que gozei tanto que não sinto minhas pernas. - Se eu pudesse corar, estava o fazendo.

A Primeira Eterna - Um Conto À Parte.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora