- Plágio é crime, diga não á cópia seja original
[Pode conter alguns gatilhos como referências sexuais, tentativa de suicídio ou agressões, físicas, sexuais e até psicológicas]
Amélia é uma garota simples e normal, apenas com um passado um pouco tr...
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Olhei para a cara dos dois garotos na minha frente, um deles tinha um sorriso, não digo um sorriso de divertimento, apenas era um sorriso com algo mais por trás talvez, como um sorriso trosseiro, mas num mau sentido.
Já o outro me observava de um jeito como se ele quisesse ver algo dentro de mim realmente.
O garoto que simplesmente tinha um ar trosseiro, não aguentou o riso e entre uma risada ou outra ele perguntou: — Você só pode estar louca, acha mesmo que nós iríamos trocar um bom prato de carne por tofu que nem sabor tem? — E continuou na risada, colocando a mão no peito, o outro ainda me observava, tentando perceber algo, que só mais tarde percebi o que era.
Eu estava tão frustrada porque não tinha tido a resposta que queria, eu não podia simplesmente deixá-los ir assim embora, eu tinha de fazer algo, havia mais por trás de cada um dos seus sorrisos, eu sentia.
Quando eles estavam se afastando algo na minha mente talvez tenha colapsado e eu lembrei dos momentos em que eu sempre sabia ou imaginava que os vampiros podiam ler mentes e então eu fiz algo impensável.
Ainda tinha o meu telemóvel na mão, coisa que eu já nem tinha noção, abri o meu WhatsApp em algum contacto que eu nem ao menos percebi o nome que dizia e comecei como que escrevendo uma mensagem, digitando as seguintes palavras "Sei quem vocês são, vampiros, não sei nem me interessa se são vegetarianos, mas não deixarei que a garota seja morta, nem que para isso eu tenha que morrer tentando salvá-la". Não se tinha passado mais de uns míseros minutos ou segundos, não tenho bem a perceção do tempo, quando vi como se materializando do nada mesmo ali ao lado de nós uma garota linda de cabelos ruivos.
— Vai ficar tudo bem, não se preocupe, apenas temos de sair daqui, pode nos seguir por favor. — ela me disse parecendo muito calma, serena e o seu timbre de voz parecia incrível.
Estava embasbacada olhando a sua beleza, ela parecia realmente baixinha e muito bonita, quem quiser pode pensar nela como uma Alice.
Não consegui abrir a minha boca para dizer algo era como se a minha mente tivesse bloqueado e eu não soubesse o que fazer, tinha a certeza que isso se devia à minha adrenalina.
Então a garota foi se dirigindo dessa vez em passos largos e nós a seguimos. Ela percorreu o corredor daquele supermercado até uma sala em frente, era de se esperar que aquela sala fosse uma sala de videovigilância, onde os seguranças estariam controlando as câmaras de segurança.
Mal entramos eu olhei em volta e percebi que estava certa que realmente aquela sala continha duas televisões onde seguranças ficavam controlando tudo, mas também percebi outra coisa, nós estávamos os 4 sozinhos lá dentro, nem sinal de um segurança, provavelmente eles tinham arranjado forma de os tirar e não matar. Sim eu tinha que pensar assim se não ia surtar.
