presas presa

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(revisado)
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  Tudo estava um completo caos espalhado pela pobre vila que estava em chamas.

Bruno e Kisa foram ao socorro dos coelhos que estavam desnorteados por tudo o que estava acontecendo. Ambos conseguiram, com a ajuda de uma estrela, reunir todos e encontrar uma boa oportunidade para escondê-los em lugares seguros.

Átika, em um movimento único, conseguiu dividir um lobo em duas partes. Ele estava com crianças presas por suas pequenas orelhas felpudas, e na mão de Átika havia um pobre menino coelho que estava estagnado, com os olhos apavorados e o corpo inteiro tremendo.

— Ele machucou algum de vocês? — Os coelhinhos balançaram rapidamente as cabeças em negação. — Ótimo, venham comigo!

Átika segurou a mão do filhote que parecia ser o mais velho do grupo e, em sequência, um filhote ofereceu a mão para o outro. Átika logo se viu com uma fila apressada e assustada de seis pequenos coelhos que o seguiam às pressas.

Bruno veio ao seu socorro e guiou os pequeninos até onde estavam os outros coelhos.

— Átika! — O urso se virou para você e percebeu que era Arthur. Dois lobos estavam se enfrentando, e o lupino mordia enquanto era atingido igualmente.

— Seus malditos! — O lobo gritou e partiu rapidamente em direção ao seu amigo, logo atingindo um dos lobos e dividindo assim os ataques.

Arthur lutava contra um de sua própria espécie enquanto Átika sentia seu ódio esvair-se pelos olhos, com os dentes cerrados fortemente.

— Miserável! — Após proferir essas palavras, o urso negro acertou um golpe no lobo ladino, deixando uma grande abertura na lateral do rosto dele.

Isso deixou o lobo em desespero e deu ao urso uma oportunidade, que foi exatamente o que Átika viu.

De forma rápida, Átika lançou o lobo contra um pilar pontiagudo médio, observando-o ser cravado e se contorcendo enquanto seu corpo era atravessado pela grande madeira afiada.

Ao mesmo momento, Arthur arrancou a garganta do lobo que lutava contra ele.

— Vi outros fugindo ao atacarmos — dizia Arthur, cuspindo o que sobrara do lobo rival.

— Alguns coelhos que estavam no grupo de ataque foram abatidos; os que sobraram foram para o lugar onde os outros coelhos estão — Átika disse, recuperando as forças e encarando seu amigo lupino. — Estão guardando o local dos demais, e você? Trate de limpar essa coisinha que tá escorrendo da sua boca...

Átika apontou para o amigo, que só pôde rir e limpar a boca com o sangue de seu inimigo.

— Acho que terá de lavar bem a boca antes de beijar Darem! — Átika riu para o amigo enquanto seguia em frente, já sabendo do que ele era capaz.

— Átika! Não me atente! Ou então você será o próximo! — Arthur riu, mas logo sentiu seu pescoço ser preso e se enfureceu por não conseguir atacar o inimigo.

— Ora, ora, vejam só se não é um de nossa espécie — falou o lobo enfurecido, entre os dentes. — Eu diria que é um merda de traidor! Um lobo lutando contra sua própria família!

— Família? — Arthur lutava enfurecido, querendo matar quem o prendia. — Eu prefiro morrer a admitir que pertenço a essa raça! — Tentou atacar o outro com a faca que segurava, mas foi desarmado ao ser pego de surpresa.

— Não seja por isso! — O tom era irônico e sanguinário.

— Só se você passar por cima de mim! — Darem deixou seu punho acertar em cheio o rosto do lobo. Ao ouvir um som de dor, puxou Arthur rapidamente para seu lado e lhe entregou sua arma.

Babies bunny And bear (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora