Babies bunny And bear (Romance Gay)

palavras de pai

Esse cap está tão CUT, CUT \🤧 !

(Revisado)

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    Dois dias haviam se passado desde que Deneb e Sirius finalmente vieram ao mundo, e assim poderiam conhecer a sua família. Bom, conheceriam se os bebês pudessem compreender o que se passa à sua volta.

— Eles são tão pequenos, né? — questionou Duriam — Nem dá para imaginar que, daqui a alguns anos, vão estar falando e andando como nós, mais velhos. — O coelho de doze anos se deixou rir, enquanto ao seu lado o guaxinim vermelho encarava os bebês.

— Eu não sei não, Du. Eles não me parecem bonitos; lembram uma pera amassada ou sei lá, um joelho talvez... — Louis iria continuar sua avaliação, porém sua orelha foi puxada por um certo coelho de doze anos. — Aí! Por que fez isso?

— Pare de rir dos nossos sobrinhos! — exclamou sério o coelho de doze anos ao outro ser de quatorze. Seus olhos fechados e postura reta indicavam seriedade.

— "Nossos sobrinhos"? Mas eles não são...

— Ora, parem de bagunça vocês dois! Em um lugar onde tem bebê, o som tem de ser baixinho para não assustá-los! — explicou calma Victoria aos mais velhos ali, recebendo assim o olhar das crianças mais velhas.

— Eles agem assim, mãe; nunca irão mudar. Parecem um casal de velhos brigando — Darem riu, enquanto Louis, com o tom avermelhado nas bochechas, tentava falivelmente desferir socos em seu "adversário".

— Como se você não fosse diferente deles! — Arthur ponderou ao se afastar de Sky, após ouvir seus batimentos.

Em seguida, depois que Victoria deixou um delicioso prato de sopa nas mãos de seu filhote albino, Sky estava sentado na poltrona, enquanto o móvel que abrigava o ninho de seus filhotes estava posto ao seu lado.

— O quê? — exclamou o coelho — Arth, até parece que sou igual a eles?! — foi mais uma pergunta do que uma confirmação.

— Darem, quer mesmo que eu responda? — Arthur disse sua palavra final, fazendo o coelho desviar o olhar para o filhote de guaxinim que ria de sua cara. Porém, logo parou ao sentir um soco sendo depositado no topo da sua cabeça, resultando em um rosnado da sua parte e uma tentativa de acalmá-lo pela parte do pobre coelho Duriam.

Átika estava sentado à mesa enquanto lia uma folha de papel; à sua frente, seu sogro Galleu o acompanhava com uma xícara de café.

— Sabe, Átika... — puxou as palavras Galleu enquanto o urso imediatamente parou o que fazia para olhar o coelho à sua frente — Este momento da vida do meu filho e a sua pode até mesmo ser complicado... — Galleu percebeu o olhar confuso do urso sobre si. — Digo isso não de uma forma ruim, entende?

— Ah sim, compreendo — sorriu para seu sogro.

— Digo isso porque, de fato, é complicado — suspirou Galleu. — Por exemplo: os choros no meio da noite e as noites mal dormidas; lidar quando eles estiverem doentes; se preocupar se estão bem alimentados e aquecidos. — Átika o olhava enquanto o senhor à sua frente deixou uma doce e calma gargalhada surgir em suas palavras.

— Sei disso senhor — admitiu Átika sorrindo para o coelho ali. — Sei que minhas responsabilidades aumentaram, mas nada pode me tirar a felicidade de saber que tenho uma família. — Átika finalizou com um sorriso, desviando o olhar para seu coelho que sorria junto com as pessoas importantes que amava.