Babies bunny And bear (Romance Gay)

favo de coelho, cenoura de urso

Horas antes~

(Revisado)

~~~••~~~

  Com a ajuda de Arthur, Sky examinou mais cuidadosamente a barriga de Sky. Pelo pouco que aprendeu com a gestação de seu amigo saltitante, o tamanho saliente da barriga de Sky indicava os meses de sua gravidez completa. Afinal, coelhos tendem a ter seus filhotes nascidos em poucos meses em comparação com os demais seres.

— Sky, está tudo perfeito com você e com os bebês. Vocês possuem batimentos fortes e saudáveis — disse Arthur. Sky olhava cuidadosamente a cada palavra dita por seu amigo lupino. — Sua pressão está estável, e sua alimentação foi totalmente saudável — continuou Arthur. Sky suspirou, pensando sobre sua alimentação; teria que agradecer ao seu urso ogro por isso.

— Fico aliviado com suas palavras, Arthur — disse Sky, respirando aliviado ao sentir tapinhas leves em sua mão, deixadas ali por sua mãe que estava presente desde que terminara de preparar o café.

— Mas... — Essa palavra foi suficiente para que Sky deixasse um olhar um tanto surpreso pelo "mas" de seu amigo. — Algo me deixa curioso, além do seu cheiro... algo que posso sentir. O cheiro dos seus filhotes também está mais forte, e venho notando essa mudança há cinco semanas — explicou Arthur.

— O cheiro dos meus filhotes? — Sky olhou para Victoria e ambos depositaram a atenção no lupino ali. — Como sabe que são eles?

— É fácil. Afinal, amigo, seu cheiro é doce e floral, algo como frutas silvestres e flores brancas, como margaridas ou algo do tipo... — explicou Arthur, enquanto inspirava levemente o ar com seu nariz. — Já o cheiro que sinto está vindo da direção de sua barriga. São cheiros fortes e delicados ao mesmo tempo, algo como framboesas e casca de ébano ou pinheiro...

Arthur estava pensativo olhando para a barriga do amigo, enquanto Sky não estava diferente do lupino, mas a atenção foi roubada por uma mesma coelhinha sapeca e adorada pela família.

— Chegamos! — exclamou Maggie ao abrir rapidamente a porta de entrada da toca dos coelhos. Sua mãe a repreendeu, mas a coelhinha nem deu ouvidos. — Tio Sky! Tio Arthur! Vovó Victoria! Olhem só isso!

E correu passo após passo apressados para perto dos outros ali e com um sorriso deixou à mostra todos os dentes.

— Não estamos vendo nada querida Maggie — sorriu simplesmente Victoria.

— Não vovó, olha! — abrindo o sorriso novamente, mas desta vez algo estava diferente. Então Maggie começou a soprar rapidamente enquanto um dente dela ia para frente e para trás de acordo com seu sopro.

— Ora, mas veja só... Um dentinho molinho ! — fechou os olhos graciosa e boba pela fofura da neta. Victoria realmente era uma mãe e avó coruja.

— Aham, aham... Eu consegui ele sozinha! — exclamou orgulhosa, apontando seu dedão para si mesma ao deixar seu peito estufar.

— E como você o conseguiu, Maggie? — perguntou risonho Sky.

— Então, tio Sky, Mael, Mariel e eu estávamos brincando de descer rolando o montinho perto do laguinho lá, sabe? — Sky apenas concorda sorrindo. — Então, então nós estávamos brincando, quando o Mael empurrou o Mariel e o Mariel caiu de encontro pra mim, sabe? Assim o 'pow!' — fez o gesto, e até mesmo o som. Sua mãe e os demais ali riam com a explicação da coelhinha jovem. — Aí tem né tio? Quando o Mariel bateu em mim, eu desci rolando rápido do montinho e só parei quando bati meu rostinho no chão. Aí eu consegui meu dente mole! E tudo isso foi culpa do Mael e Mariel! — a coelhinha completou feliz a explicação, apontando para os gêmeos da família.