Festa

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RICHARD 

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RICHARD 

Anna me esperava na varanda de sua casa às 21:00. Estava sentada em uma cadeira de balanço, cantando uma canção. O cachorro velho babava aos seus pés, com a língua para fora.

Me aproximei arrumando a jaqueta de couro, observando a rua vazia a minha volta. Nossas casas eram separadas apenas por uma cerca velha, e posso dizer que o jardim vizinho era mais cuidado que o meu.

Nos fins de semana, quando acordava cedo para correr, conseguia ver a garota cuidando das suas plantas. Sempre achei sinistro aquilo.

Atentei a voz suave da garota em uma música melancólica, não era o melhor gosto musical, mas ela deveria ser aquelas pessoas que cantam bem no chuveiro.

— Boa noite Richard. — Anna parou de cantar, assustando-me.

Era estranha a forma que ela conseguia notar minha presença, eu nem sequer fiz barulho, mas o cachorro se movimentou querendo se aproximar de mim.

— Como sabia que era eu?

— Seu perfume, ele é diferente, bem forte na verdade.

Franzi o cenho, ousando inspirar meu próprio cheiro. Nunca percebi que era tão forte assim.

Então era esse o seu segredo? Conhecia as pessoas pelos cheiros dos perfumes? Quão cansativo isso era?

De qualquer forma, isso não me interessa. Eu só preciso  me aproximar dessa garota para minha mãe me deixar em paz.

— Está pronta? 

— Sim, estava esperando por você. — a garota se levantou, apertando a coleira do pulguento que se levantou também.

— Não está pensando em levar o cachorro, está? — apontei para o monte de pelos que parecia sorrir para mim.

— Scott sempre vai a todos os lugares comigo.

— Não acho que ele vá gostar de uma festa barulhenta, cheia de adolescentes bêbados.

— Não gosto de andar sem ele.

Claro. Ela precisava dele para guiá-la por aí.

— Eu posso guiar você. — sugeri.

Era a ideia mais idiota que poderia ter, mas no momento era a única solução. Annabelle pareceu pensar por um momento, hesitante.

— É que...eu confio nele e…

— Você não confia em mim. — suspirei melancolicamente. — Bom, está certa. Quem confiaria em alguém como eu? Minha própria mãe disse que sou um babaca.

Coloquei as mãos na cintura olhando para o céu estrelado. Conseguir a confiança das pessoas era algo difícil para mim, mas quem eu quero enganar? Era um ser humano horrível que não se importa com nada e nem ninguém.

100 Dias para se Apaixonar Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin