Continuem sem votar pra vocês ver, vou postar mais nada em!
Agnes 🔮
QUE - VER - GO - NHA.
Acordei no dia seguinte, já sentindo o peso da cagada do dia anterior.
- Agnes... - fechei os olhos e joguei o lençol no rosto - Você é péssima.
Depois do "fora", o Coringa me trouxe pra casa, me mandou pro quarto e eu dormi feito pedra. Eu sabia que não era boa com álcool, não sei por que aceitei beber.
- Acordou, gatinha? - Coringa abriu a porta do quarto, sorrindo.
- Aí meu Deus... - sussurrei - Acordei - sentei na cama e sorri de leve.
- Vou deixar um dinheiro ali na cozinha pra tu, pode ser? Tem nada pra comer aqui hoje - ele falou.
- Tá, tá bom - sorri - E...desculpa por ontem?
- Nem precisa falar sobre isso - ele ergueu a mão - Fica tranquila, passou.
- Não, sério, desculpa - suspirei - Foi efeito do álcool, eu juro.
- Então não teria me beijado se não tivesse bebido? - ele se encostou na porta, me encarando por um segundo.
- Não foi o que eu di... - comecei a explicar.
- Tô brincando - ele riu - Tô indo, fica bem.
Depois que ele fechou a porta, me joguei no travesseiro outra vez, com mais vergonha que antes.
Eu teria beijado ele?
Não, claro que não. Não que falte vontade, eu simplesmente não beijaria por vergonha, e o álcool, aquele miserável, afastou toda a vergonha que me impedia de fazer isso.
- Não posso perder ele - falei elencarando o teto - É a única pessoa que tenho!
Respeitei fundo e levantei, indo procurar uma roupa na mala jogada no chão. Provavelmente teria que sair pra comprar alguma coisa, então peguei um shorts e uma blusa comprida e soltinha.
Desci para a cozinha, vendo uma nota de cem reais no balcão.
- Caramba - dei risada - Esse Coringa é impossível.
Lavei o rosto no banheiro, e soltei o cabelo. Calcei minha havaiana e fui comprar alguma coisa.
Peguei seis pães, e mais algumas coisas pra gente comer depois.
Quando voltei, preparei um café da manhã daqueles, com direito a mortadela e tudo.
Comi felizona, depois lavei a louça.
Eu precisava urgente arrumar um emprego. Não podia mais ficar dependendo dos outros, isso é chatão!
Coloquei uma roupa mais decente e arrumei meu cabelo e o rosto. Nada muito exagerado, queria transparecer seriedade.
Desci até as lojinhas e lanchonetes que tinham no morro mesmo, rodei aquilo tudo e não achei lugar sequer que me quisesse.
E lá estava eu sentada na porta de uma loja novamente, com a cabeça quente pensando no que ia fazer da minha vida.
- Dia difícil, né colega? - uma moça sentou do meu lado cheia de sacolas.
- Pois é... - olhei para ela, que tirou o óculos escuros e sorriu.
- Olha, eu tenho uma proposta pra você - ela falou me encarando.
- Pra mim? Eu nem te conheço - dei risada.
- Presta atenção - ela diminuiu o sorriso - Meu chefe já tá de olho em você faz tempo, se quiser mesmo um trabalho, escuta o que vou te falar.
- Ei, ei, ei - ergui a mão - Primeiro: quem é teu chefe? E como assim de olho em mim? Garota, você tá me confundindo.
- Não, não estou - ela bufou - Agnes, eu sei tudo sobre você, e sei da sua situação. E no momento recomendo que aceite a proposta de...
ESTÁ A LER
Libertina - [M]
Romance"A gente se encaixou feito peça Gostei de você à beça Beleza singular, riqueza maquiavélica Achei que cê fosse mais uma mas cê não é mais uma, não. Hoje ela é minha menina Linda mulher, libertina".