Capítulo 35

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(Aviso 01: Peço desculpas pela demora, tive que organizar algumas coisas do trabalho atual e só nos últimos dias que consegui atualizar tudo e o final da primeira cena também contribuiu bastante.
Aviso 02: Como sugestão da minha Sairo, e sim gente a Sairo é inspirada em alguém, criei um insta para postar memes, coisas relacionadas a histórias e afins... Quem quiser seguir é @AutoraBerkano.
Sem mais delongas, espero que gostem.)

Sem revisão.

Naquele momento único daquele fim de tarde ensolarado Amélie encarava o móvel que guardava o objeto sagrado que simbolizava a sua escolha de seguir o caminho da Menina Dragão que abriu o caminho para a iluminação de todas as mulheres e seres que possuem o poder de qualquer tipo de fala não só ignorando o irmão que ainda se sentia livre em manter as tradições do clã milenar que existiu muito antes da chegada dos Otsutsuki na terra, mas também refletindo sobre todos os frutos que colhia desde a sua escolha da única filosofia que levou paz e felicidade para si após passar anos acreditando que não era merecedora de tudo o que estava vivendo, que não era merecedora de ser amada e alcançar a felicidade plena.

Os ouvidos que zuniam devido às horas de música alta ignoravam sem qualquer pudor naquele instante a voz masculina que tagarela incessantemente os mínimos detalhes sobre o amor não correspondido da mulher que de certa forma fazia parte do ciclo "familiar" da viúva do homem que massacrou o próprio clã, a primeira viagem em casal do Rokudaime Hokage e sua namorada, a compra de um imóvel e sobre o futuro nascimento no clã Hatake não só por causa dos motivos da psicoterapeuta que considerava aquelas informações irrelevantes já que eram situações que já possuía conhecimento, mas também porque mesmo não descartando a verdade de crenças diferentes da sua em que independente das adversidades em sua vida a doutrina de poder transformar qualquer coisa era fundamental e predominante.

O par de olhos azuis celestes femininos analisavam naquele exato momento o móvel de carvalho que não só simbolizava uma das peças raras que conseguiu guardar do seu casamento com Uchiha Itachi, mas que também era o lugar em que guardava o que considerava ser o responsável por cada mínimo detalhe em que se encontrava a sua vida atual, cada felicidade, cada conquista pessoal e cada carma que transformou com suas orações. Aquele móvel guardava tudo o que Watanabe Amélie colheu, colhia e iria colher no futuro desde que escolheu ganhar o pergaminho sagrado que já tinha mais de 20 anos de existência.

- Você esta fantasiando demais. – A mais velha falou para o irmão ainda segurando a copo com o suco verde em sua mão direita enquanto a sua esquerda estava atrás de suas costas para disfarçar que girava sua aliança de casamento com o polegar, bebericou o suco que tinha acabado de fazer a pedido da melhor amiga e andou de volta para a cozinha tentando ignorar a psicoterapeuta que tinha os olhos arregalados e levava a colher com o creme amarelo até a boca.

- Eu não sou idiota, essa combinação é gravidez. – O Watanabe afirmou para a irmã enquanto a seguia segurando as três cartas em sua mão direita e parou no meio da cozinha quando a morena abriu a porta inferior da geladeira.

- Eu acho que essa combinação está mais inclinada para você ganhar uma nova esposa ciumenta igual Marie e Louise eram com você. – Amélie rebateu seu irmão, pegou algumas uvas verdes sem semente, colocou uma uva na boca ao mesmo tempo em que fechava a porta da geladeira e revirou os olhos quando avistou a única carta suspensa no ar pelo moreno de cabelos encaracolados.

- É mesmo, Ursa Major? – Akihito questionou com deboche ainda segurando o pedaço de papel colorido, arregalou os olhos para a irmã que tinha uma expressão zombeteira, colocou a carta em cima da bancada analisando o Okamoto que subia as escadas como se estivesse fugindo de algo e cruzou os braços quando Amélie começou a andar em sua direção.

Electricity - "Um novo amor Para Hatake Kakashi"Kde žijí příběhy. Začni objevovat