7ª Fase: Fantasia

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ONDE ESTOU?


Sinto algo me sacudir e rebolo ficando de lado.

– Não tem aula hoje mãe, me deixe dormir. — Peço e ela continua me sacudindo.

– Não sou sua mãe. — Diz alguém e eu trato logo de acordar.

Assim que olho para a criatura que me sacudia, eu dou um grito assustada e me levanto dessa espécie de cama.
A criatura me olha desentendida e eu tento fugir dela.

Assim que consigo correr em direção a porta, eu trato logo de abrir e sair de dentro dessa casa esquisita e me manter longe daquele ser verde com pelos em tudo que é canto, cinco olhos lilás e quatro braços.

Quando eu ia correr, uma espécie de chão voador ou seja lá oque for esse negócio que tá me fazendo virar um pássaro, me fez regressar para dentro da casa e de cara com o monstro.

– O que você quer de mim? Me deixe ir embora. — Digo e ele me encara.

– Bem que eu gostaria. Mas você está presa aqui. — Ele ou ela fala.

– Ah! Isso é um daqueles pesadelos em que tudo é louco e aí o monstro fala que não tem como eu sair, mas depois eu acordo. — Falo para mim mesma mas parece que ele ou ela escutou.

– O que é um pesadelo? — Pergunta.

Ah sim, é mesmo um sonho.
Assim que me dei conta de que estou sonhando comecei a rir.

– Que som é esse que você está emitindo? É divertido. — Diz e me imita.

– Eu estou rindo. — Digo e ele me olha.

– De onde você é? Nunca vi uma criatura igual a você. — Diz e eu me assusto.

– Eu sou de Seattle e como assim nunca viu uma criatura como eu? Onde raios eu estou? — Pergunto.

– Uhm! Você é de um reino distante, nem? Aqui não tem Seattle nenhum. E você está em Omãsk, o único reino que permite bruxas, fadas e monstros como eu.

Okay, isso definitivamente não é um sonho.

– Você tem nome querido? — Pergunto ele me olha furioso.

– Eu sou uma menina. E meu nome é Lavinsky. — Ela diz cruzando dois dos seus quatro braços.

– Desculpa, é que eu achei que você fosse um menino por ser verde. — Digo. – Já agora, meu nome é Stella.

–Uhm. Nome estranho. — Ela diz.

O nome dela é Lavinsky e eu é que tenho um nome estranho?

– Como eu vim parar aqui? — Pergunto.

– Não sei, mas a lenda de Omãsk diz que se algum dia aparecer um ser estranho ou de outro reino nas nossas casas. Nós devemos a entregar às bruxas para poderem fazer uma oferenda ao nosso rei. — Ela diz.

QUÊ?!!!!!!!

– E você vai me entregar? — Pergunto.

– Não querida. Eu gostei de você e vou te proteger. — Ela diz.

– Muito obriga... — Sou interrompida com o som da porta sendo aberta bruscamente.

Recuo ao ver que entraram mais dois monstros parecidos com a Lavinsky, só que um é amarelo e outro é laranja, entrou também uma fada muito bonita e outra nem por isso e uma espécie de gato só que com garras afiadas e asas de morcego.

Okay...?

– Calma Stella, esses são os meus amigos. Eu não te disse antes porque você surtou. — Ela diz. – Eles vieram aqui passar meu aniversário.

Tudo de mim Where stories live. Discover now