Capítulo 73 - Lorenzo

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Depois de passearmos e nos divertimos bastante com nossos amigos, Gabriella inventou que elas precisavam fazer umas "comprinhas" antes da despedida, o que na minha opinião, totalmente desnecessário, já que todas elas trouxeram a roupa que irão usar mais a noite. Mas já adianto que estou muito puto antes mesmo dela ir nesta porra de despedida. Concordo que ela tem o direito de fazer sua despedida, porém não gostei nada dela querer ir em clube cheio de Zé Ruela dançando pelado e botando as mãos na minha mulher. Mas eu já disse pra ela que nem fodendo vou aceitar ela ir passar a noite com o tal mascarado do sorteio, porque isso já passa de todos os limites. Ainda não me conformei com a ideia delas irem justo pra tal "Blue Devill¹, mas acabei aceitando porque Fernanda me disse que se eu não aceitasse não teríamos mais casamento, que assim, estava claro que eu não confio nela e segundo ela, casamento sem confiança não tem futuro. É claro que confio nela, mas não confio nos caras, pois segundo o que Dom e meu irmão me falaram, nesta boate o lema dos filhos da puta é fazer as mulheres gozarem, nem fodendo que vou deixar Fernanda gozar pra nenhum desses bombados do caralho, pois quem dá prazer à ela sou eu!

Nos despedimos das meninas e fomos na suíte do Dom ver o jogo de beisebol que estava passando na tv. Era o jogo mais esperado da temporada, os monstros Yankees contra os Dodgers e junto com a rapaziada seria bem mais divertido, pois assim eu poderia me distrair um pouco e não pensar tanto nas meninas na tal boate. E como cada um tem sua torcida, pudemos discutir as jogadas, falar dos melhores lances e beber muitas cervejas. Literalmente um dia de machos.

O jogo foi muito acirrado, mas no final eu sabia que os monstros dos Yankees iriam vencer e, claro que eu não podia perder a oportunidade de comemorar e tirar muito sarro, pois Dom e meu cunhado estavam torcendo para os Dodgers. Sempre que tenho a oportunidade, eu pego mesmo no pé do Dominic, afinal aquela florzinha plastificada adora tirar uma onda com a minha cara.

Já passava das 18 horas quando acabou o jogo e então fomos decidir como seria a minha despedida. Confesso que preferia mil vezes ter uma noite quente com minha princesa do que ir à boate com a mulherada toda se insinuando pra mim, mas não vou contrariar e vou tentar me divertir com aqueles putos safados.

- E então seus putos onde iremos? Eu já disse que temos que ir em alguma balada que tenha muitas gostosas, afinal eu preciso passar o rodo. – diz Henry.

- Cara você é um advogado renomado, agora tá querendo fazer um extra de faxineira? – Dom cai na gargalhada atormentando nosso amigo que é o mais quieto do grupo.

- Vá se foder franga espalhafatosa!

- Caralho, apelido novo! Mas eu não sou espalhafatoso. Sou extremamente fino e jeitoso - diz Dom passando a mão pela sua roupa como se estivesse ajeitando algo em si mesmo.

- Pensei que você ia dizer que era fino e delicado - gargalha Enrico.

- Não sou nada delicado- faz pose exibindo seus músculos - Comigo é tudo na brutalidade mesmo.

Vinícius cai na gargalhada - Vi bem sua brutalidade na hora de decidir com a Gaby qual banco você ia se sentar lá no jatinho "Eu vou sentar na janela e se você falar mais uma vez me irritando eu vou chutar suas bolas e depois faço você comer elas amassadinhas" - meu cunhado fala imitando a voz de Gaby.

- Puta que pariu - todos nós gargalhamos menos Dom - Cadê o macho bruto? Virou uma Lassie? - pergunto pra zoar mais ainda meu amigo.

- Vocês não sabem de nada, foi apenas uma tática pra minha morena me liberar a raba dela.

- Mas eu escutei esses dias ela te dizendo que você tinha que fazer muitas coisas ainda pra poder merecer explorar a traseira dela - diz Enrico rindo muito ainda - Ah me lembro também que ela disse que você tinha que lavar as roupas dela e dar uma geral no ap novo dela só pra ela pensar na hipótese de você chegar perto do traseiro dela.

Minha AtrevidaWhere stories live. Discover now