Matéria bruta.

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quem é vivo sempre aparece, ?

perdoem toda demora, estive em fase de bloqueio. no entanto, vocês me motivam a continuar essa aventura misteriosa.

não esqueçam de votar e comentar bastante! agradeço de coração. boa leitura.

E T

- matéria bruta.

Jungkook não conseguia ver, mas sentia, a sensação de euforia bagunçar o peito, sem perceber agarrou o estofado macio do divã e deixou o suor escorrer pela testa. Sentia o cheiro ignóbil da carne queimando subir pelas narinas avermelhadas, o calor sucumbir ao ardor e a sensação de dor contorcer os sentidos. Embora não conseguisse ver, sentia suas mãos presas para trás em algo duro, e machucava através da força usada para atá-las.

O corpo adormecido mexia-se freneticamente tentando escapar das atas doloridas ao redor dos pulsos marcados, estava agitado, gritando como se sua vida dependesse daquilo - que de fato dependia. Foi até que uma luz azul brilhou no seu olhar, e uma sensação de acolhimento o abraçou com calmaria, não havia dor, nem ardor, nem luta por sobrevivência, havia apenas aconchego. E como se o cenário tivesse mudado da noite pro dia - ou do dia pra noite - Jeon não encontrava-se mais amarrado ou dolorido, estava livre, como alguém singelo que não merecia nenhum tipo de castigo severo e ignóbil. Aos poucos a luz foi afastando possibilitando Jungkook de ver com lentidão uma estrela enorme e brilhante iluminar aquele céu desconhecido, o jovem não conseguia ver onde estava, e o que acontecia, apenas encarou aquela estrela brilhar forte. Era o sinal de que algo estava por vir.

O jovem despertou assustado, sentando-se sem ao menos encarar o rotineiro teto branco, desejando nunca mais se encontrar naquela situação, seu coração estava acelerado de forma tão intensa que suas batidas eram auditivas o suficiente para que o psicólogo ouvisse. Aquele de branco nunca havia visto o paciente daquela forma, estava realmente assustado, o que transpareceu na sua expressão boquiaberta.

- Você está bem? - Jeon foi questionado.

Foi incapaz de responder, estava em transe e suava. A sensação de impotência enquanto sentia dor era horrivel, jamais quisera senti-lá novamente, e questionava-se em qual momento de sua vida passada sofrerá tanto.

- Vamos encerrar por hoje. Acho melhor descartamos as regressões. - Falou o maior, apertando o ombro de Jeon de forma confortante. Os olhos chorosos encararam Kwan e o silêncio pairou.

Finalmente estava em casa, queria correr para seu travesseiro e dormir o restante do dia, no entanto foi surpreendido com uma risada satisfatória e braços longos engolindo seu corpo em um abraço traseiro. Taehyung estava atrás de si, agindo de forma íntima enquanto cheirava à molho de tomate.

- O que você pensa que está fazendo?! - Jungkook disparou saindo do abraço invasivo.

- Pensei que precisasse de um abraço para desmanchar essa carranca. - Sorriu como se fosse inocente.

Jungkook realmente precisava ser abraçado, no entanto, e achara o comportamento do alienígena invasivo demais para não ser repreendido:

- Deveria avisar na próxima vez que quiser me abraçar. - Disse ele. - É o que pessoas normais fazem...

Aquilo não era verdade. Pessoas com sentimentos semelhante se abraçavam toda hora, sem consentimento, por livre árbitro, como se seus corpos fossem imas magnéticos destinados um ao outro. Mas Jeon queria fugir daquela situação, não queria dar brecha para Taehyung pensar que eram íntimos à tal ato.

ET - jjk + kthOnde as histórias ganham vida. Descobre agora