Capítulo 18 - Visitas

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AVISO MEGA IMPORTANTE!

Troquei Teobaldo por Teodoro!

Substituí Teobaldo por Teodoro!

Capítulo 18 - Visitas

Aurora se aproximou da casa dispersa de todas as suas preocupações. Sua expressão era tão serena que impressionou as irmãs e causou preocupação na mãe. Confiando nas paredes do quarto de Estela, revelou segredos que jamais deveriam chegar aos ouvidos de Marisol.

- Pode falar, por que esse sorriso? - Cindia a pressionou.

- Que sorriso?

- Ah, Aurora, conta, estou tão curiosa! - Estela implorou, piscando os olhos rapidamente.

- Ele me desenhou.

- Mostra para nós! - Cinderela estava muito curiosa.

- Deve ter ficado lindo. - Estela completou, revirando-se sobre a cama.

- Ele quis ficar com o desenho.

Gritinhos e sorrisos foram trocados.

- Por que será? - Cinderela perguntou, irônica.

- Ele te ama, ele te ama, ele te ama!

Aurora sorriu e encarou o tapete, tentando arranjar coragem para dizer sobre seu momento romântico e especial.

- Ele se declarou sim e...

- E? - Elas questionaram-na, de joelhos sobre a cama, ansiosas.

- Ele... Ele me beijou.

Os gritos e travesseiros voadores abafaram o suspiro da bruxa que espiava pela porta. Malévola precisava saber disso.

***

O papel com o rosto de Aurora era cuidadosamente escondido entre a pintura proibida e o pano que a cobria. Ninguém iria procurar por ela ali.

- Felipe, o que está fazendo? Felipe! - Vitor jogou uma bola de papel para chamar a atenção do irmão.

- Que? O que foi?

- O que está fazendo aí?

- Nada de importante. Desculpe, estou cansado. Vou me retirar.

- Não vai se retirar sem me responder.

- O que você quer?

- Quero saber o que fazia no salão proibido a essa hora.

- O salão não é proibido, apenas a pintura. Fui guardar meu material. Agora, se me der licença...

Felipe caminhou até o quarto tanto alegre quanto em alerta. Seu pai não poderia saber de nada, e a essa altura, talvez fosse arriscado contar para o irmão. Lavou-se e, descansando na cama, sorriu, ansiando por novos sonhos com Aurora, ainda que soubesse, por experiência própria, que a realidade superava o sonho.

***

Enquanto Estela preparava o café, Cindia e Aurora traziam as coisas para a mesa. Marisol beliscou um pedaço de queijo e foi se aproximando da saída.

- A senhora não irá tomar o desjejum? - Aurora atreveu-se a perguntar. Cindia a encarou, incrédula.

- Desde quando eu te devo satisfações?

- Perguntei apenas porque a senhora sempre come de manhã.

- Tenho assuntos urgentes para tratar. Passar bem.

O Conto dos Contos - A origem dos contos de fadasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora