• Capítulo 22 •

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— Quanta pessoa, como vamos saber quem é a tia?

— Faz essa pergunta como se eu não conhecesse minha própria mãe. – Sorri fanho, olhando ao redor para ver se a encontrava.

Literalmente o aeroporto estava lotado, muitas pessoas voltavam de viagem e era satisfatório ver as famílias esperando a chegada de um familiar. Quem derá se ainda tivesse meu pai para dizer que tenho uma família completa.

Não gosto de pensar muito no meu pai então  tentei me distrair com alguma coisa naquele ambiente, e só foi preciso ver minha mãe atravessando as portas de desembarque que a bad sumiu completamente dando espaço para a perplexidade.

Ela está mesmo diferente, parecia ter tomado bastante Sol no Brasil e usava roupas caras. Agora eu me pergunto, de onde ela tirou dinheiro pra comprar isso?

— Mi amoreeeee, mamãe chegou!! Estou de volta minha Coréia maravilhosa. — Era cada berro que ela dava que eu cobri meu rosto de vergonha enquanto Alice garagalhava feito uma gasela. — Alice, querida que bom te ver!!

— Oie tia, também é bom ver a senhora. — Elas se abraçaram.

— Senhora é seu passado, pode me chamar pelo nome. — Tocou o nariz dela com o dedo indicador.

(Galera eu não sei se coloquei o nome da mãe dela mas vai ser Karen haha)

— Certo tia Karen!

— E você querida, não vai dar um beijo em sua mãe? Eu estava com saudades.

— Claro, claro, depois de sumir todo esse tempo tinha que sentir mesmo. — Minha mãe abriu os braços e me chamou para abraça-la, não havia outra escolha a não ser fazer isso — Vou te deixar em casa e ir pro trabalho.

— Espera filha, vai trabalhar no dia em que sua mãe chega? Precisamos colocar o papo em dia e quero saber como vocês duas estão.

— Preciso pagar minhas contas, ainda não fiquei rica... mas pelo visto você já ganhou na loteria. – Ajudei ela com suas malas, Alice pegou a de mão e eu a de chão.

— Isso foi o suor do meu trabalho, e confesso que achei um cara ricaço que estou ficando. — Piscou para mim — Mas isso a gente conversa depois do seu trabalho, eu estou morrendo de cansaço da viagem e preciso cuidar da minha beleza.

6 horas.

Foi o tempo que fiquei na cafeteria depois de levar minha mãe em casa, Alice não ficou. Ela precisava ajudar os pais e me acompanhou até o café. Às horas passavam devagar a medida que a clientela parava.

Lavei algumas coisas que estavam sujas e limpei as maquinas de café para compensar o tempo livre, pelo visto ninguém aqui gosta de limpar o café, somente eu tenho de fazer isso ou esse lugar afunda.

Atendi algumas pessoas que vinham acompanhadas de colegas de trabalho. Empresários eu diria. Depois disso fui limpar as mesas e passar pano no chão.

Me perdia em meus pensamentos com a música de fundo, tinha colocado We are bulletproof: The Eternal, a melhor para esse tipo de momento.

Cá entre nós, eu sinto falta do Jimin por alguma razão, sei lá. Ele é legal e é um bom amigo, espero que esteja tudo bem e que o show de sábado seja bom. Imagino a felicidade dos meninos, eles sempre ficam agitados em semana de show.

Acabei sorrindo pro nada e então percebi que havia parado só pra imaginar a carinha deles.

Meu celular vibrou, não era ligação e nem mensagens, mas sim... notificação da página dos meninos no Twitter.

°Dark  • Park Jimin • [Em Revisão]Where stories live. Discover now