Capitulo 5: Investigação.

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Em um caso novo, com poucas pistas, todos os membros da agência particular de detetives sobrenaturais foram a Charleston.
A viagem de Van foi  cansativa, principalmente para os companheiros de Noah, que foram obrigados a ouví-lo por horas, presos no mesmo veículo.

Por volta de três da tarde do dia 17 de abril, os jovens chegaram a cidade de Charleston, local onde Caterine Muller, uma garota de seis anos, desapareceu de forma misteriosa. O clima era gélido naquela tarde e as nuvens acinzentadas cobriam os céus, mesmo com previsão de sol para aquela tarde. Noah sentiu-se em um cenário perfeito daqueles filmes de vampiros adolescentes que via na TV.

O endereço que lhes fora dado, levou até um bairro residencial, onde todas as casas pareciam uma cópia perfeita umas das outras, a única diferença era o número da residência preso a porta. Um típico bairro residencial feito por uma construtora multimilionária para famílias de classe média.

O lugar aparentava ser muito pacífico, a coisa mais estranha ali era uma van preta com vidros escuros passando pelas ruas em uma velocidade mínima. Owen dirigia enquanto procurava atentamente pela residência com o número "59". Noah estava só esperando o momento em que alguém daquela vizinhança chamaria a polícia relatando o comportamento suspeito.

— Alí! Número 59. — Disse Sophie, que ocupando o assento ao lado do motorista.

Assim como todas as casas, era toda trabalhada com alvenaria na base e paredes de gesso acinzentado. Por fora, parecia ser uma casa bem espaçosa e confortável.

Assim que desceram da van, uma moça saiu ao encontro dos detetives. Era uma jovem de, pelo menos, 20 anos, com lindos cabelos loiros, tão claro como sua pele e olhos azuis cristalinos. Suas bochechas estavam rosadas. Ela vestia calça e blusa moletom, brancas como a neve, tentando se proteger do clima frio. Nos pés, usava pantufas beje e caminhava meio encolhida, abraçando o próprio corpo e se mexendo meio frenética.

— Olá, sejam bem vindos, detetives! Me chamo Alice e estou aqui para auxiliar em sua estadia em Charleston. — Por mais que se esforçasse para se manter firme, sua voz saiu tremida, mesmo assim, era angelical.

Os jovens detetives sentiam o mesmo frio, mas parecia exagero o nível em que aquela moça estava sendo afetada pelo clima. Owen se aproximou e, com todo seu charme, lançou um sorriso de canto:

— Obrigado por nos receber! Me chamo Owen, o líder dos detetives do além. E esses são... — Antes que pudesse prosseguir, foi interrompido por Alice.

— Sei quem são. Sophie, Carter, Noah, Isabella e Owen. — Ela dizia empolgada, enquanto apontava para cada um. — Eu acompanho o trabalho de vocês a um tempo e é um prazer conhecê-los!

— O prazer é todo meu. — Owen ficou atordoado com tanta beleza da jovem e, sem perceber, não parava de encarar a moça.

Percebendo o comportamento estranho de Owen, Sophie tomou a frente e cumprimentou Alice com uma perto de mão caloroso.

— Desculpe o comportamento estranho do meu amigo, adoraria dizer que normalmente ele não é assim, mas estaria mentindo. — Sophie sorri gentilmente e Alice retribui.

— Tudo bem. Agora que nos apresentamos, gostariam de entrar? Sei que pode não parecer, mas sou sensível ao frio. — A jovem não conseguia disfarçar, seu corpo tremia descontrolado e sua voz era tão trêmula quanto seus dedos agitados.

"Poxa, se você não dissesse, ninguém teria percebido" Noah se perdeu em seus pensamentos e deixou um riso baixinho escapar. Isabella beliscou seu braço disfarçadamente.

— Ai, Bella. — Noah se queixou enquanto passava a mão na região onde Isabella havia beliscado.

— Vem, você e o Carter vão me ajuda a descarregar a van. — Isabella não exibia expressão alguma, parecia entediada.

Occulta TenebrisOnde histórias criam vida. Descubra agora