Babies bunny And bear (Romance Gay)

Caminho

( revisado )

Com a recuperação completa do que ocorreu ao coelho um tempo atrás e com a linha do destino, acabou por conhecer uma dupla um tanto diferente que compartilhava a casa.

Um grande e negro urso e um lobo acinzentado, raça lupina, o qual havia o sequestrado de sua terra natal e o levado à mercê do destino.

Porém, após a grande tempestade de acontecimentos ao coelho, veio a calmaria para abrandar seu coração.

O coelho acabou por conhecer melhor a estranha dupla ali e se tornou mais próximo do urso do que poderia imaginar. E dessa aproximação surgiu uma relação, e dela um lindo presente está a caminho.

O trio caminhava calmamente na tarde daquele dia longo e cansativo, a aurora dourada laranjada banhava lindamente as planícies altas das grandes e altas montanhas verdes escuras.

O caminho era limpo, árvores seguiam a mesma direção do caminho apedrejado e areiado. Um coelho cansado e ofegante andava ao lado do urso, que o apoiava levemente com a mão atrás das costas do albino.

  O urso carregava atrás de suas costas as bolsas de ambos, do saltitante e a sua, enquanto atrás do casal, andava um lobo com seus cabelos presos em um desorganizado rabo de cavalo alto, e em suas mãos estava um mapa todo trançado e cheio de coordenadas.

— Arthur? Falta muito? — O urso negro parou ao ver seu namorado parar um pouco e alisar a barriga.

— Receio que sim, Àtika. — O lobo para, para analisar sua família à frente. 'Ainda temos um dia e meio de caminhada, o que eu receio que seja cansativo, Sky.'

— Ah... não se preocupem, não estou de todo modo cansado. — Sky ofegava em busca de ar para seus pulmões, e Àtika apenas o olhava preocupado.

— Mesmo assim, amor, você tem que descansar e dormir um pouco. — Àtika acariciava o topo da cabeça do coelho onde as orelhas do mesmo estavam param baixo conforme seu cansaço.

— Sky, Àtika está certo... Cansaço não faz bem nem a você ou até mesmo ao bebê. — Arthur o olhava para o saltitante. — Repouso é bom e faz bem para ambos, a você e ao bebê!.

— Arthur está certo, Sky.— O urso o olhou e ficou analisando a aparência de seu pequeno.

— Vamos ter que procurar um lugar por aqui para que possamos passar essa noite. — Arthur aponta aos céus, e o urso e o coelho o acompanham. — Acho que vamos ter que adentrar por ali, Àtika. Acho que por ali é possível ter algum riacho ou um pequeno córrego para que possamos beber ou banhar.

— Sinto cheiro também e o som de água, provavelmente tem mesmo... Então, o que estamos esperando? — Àtika entrelaça seus dedos aos da mão de Sky, esperando ele se levantar e caminharem calmamente.

Claro! Aqui está o texto pontuado:

"Foram andando por meio das árvores e arbustos verdes intensos, possuíam ramos e cipós pelo chão, algo normal em meio a tanta mata e árvores.

Arthur, no meio desse caminho, quase bate as orelhas em uma colmeia. Àtika riu do perigo em que o lupino poderia ter se colocado, enquanto Sky apenas perguntava se estava tudo bem ou se alguma abelha o picou.

Sky, olhando em volta, não percebeu que deixava seus pés se enrolarem nas ramas de uma planta. Ao andar, quase iria de encontro ao chão, mas seu urso-árvore o segurou e o encarou repreendendo. Sky apenas riu de sua situação.

Andando apenas acompanhando os sons das possíveis correntezas do córrego ou riacho, seguiram o som e o forte cheiro de água limpa. Àtika cortou com a pequena faca que carregava consigo arbustos que os paravam no caminho.