Atenção: esse livro será publicado na amazon integralmente, mas será postado aqui no Wattpad até o final, depois disso, ficarão apenas capítulos de degustação.
Todos os direitos reservados a Ane Pimentel.
Não é necessária a leitura de Mudança de R...
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CEO passando para perguntar se você já indicou pras suas amigas. Olha isso, vê se elas não merecem 🤤🤤🤤🤤
Vamos ao capítulo de hoje?💃🏾
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Gizele
Passava das vinte horas quando cheguei em casa, o meu dia havia sido uma sucessão de compromissos, de modo que não tive tempo para uma refeição digna. Estava cansada demais para cozinhar e fiz uma pausa estratégica para comprar o meu jantar no meu restaurante italiano preferido. Assim que entrei no meu apartamento, deixei a comida na mesa e fui tomar um banho. Prendi os cabelos no alto, coloquei uma touca de plástico para não molhar os fios e me dediquei apenas a banhar meu corpo rapidamente.
Não me vesti e peguei o roupão branco para me cobrir enquanto zanzava pelo apartamento com as cortinas abertas. Não daria aos vizinhos uma bela visão do meu corpo nu. Depois de um jantar delicioso e de uma taça de vinho tinto, estava satisfeita e pronta para pegar o notebook e organizar minhas ideias para a loja.
Mas assim que entrei no quarto para pegar o aparelho, minha cama pareceu tão confortável que eu me sentei nela um pouquinho. E logo, me recostei nos travesseiros tentando não me entregar de vez ao sono.
Apoiei o notebook nas minhas pernas e assim que ele ligou, os arquivos da linha de biquínis que eu estava desenvolvendo abriram e admirei mais uma vez os meus desenhos. A minha mente vagou até Olga e como ela recebeu bem as minhas ideias, mas logo meus pensamentos seguiram um caminho mais tortuoso. Eles me levaram até o seu filho, que por coincidência era o homem vendaval que tinha estragado a minha blusa. Mais uma vez, nossos corpos se esbarraram. Mas no último encontro, senti um gosto maior de como seria ter aqueles braços tocando cada centímetro da minha pele.
Meu corpo esquentou apenas com esse pensamento e não o reprimi. Pensei em minha boca lambendo a sua pele com o mesmo prazer de quem se lambuza com um doce saboroso. Movida pela excitação, depositei o notebook no colchão e segui para pegar o papel com os números que poderiam me levar a realizar tais fantasias.
— Alô? — Ele atendeu no quinto toque quando as minhas esperanças já estavam desaparecendo.
A voz dele não era tão grave, mas ainda assim uma delícia de se ter perto do ouvido.
— Nosso esbarrão me fez lembrar que eu não te liguei para acertamos o pagamento pela blusa — ouvi a respiração pesada do outro lado da linha.
— Já chegou a um valor específico? — Foi direto.
— Na verdade, achei que poderíamos fazer isso juntos — insinuei e aguardei ansiosa para que ele compreendesse as minhas reais intenções.
— Presumo que não esteja falando de um valor em espécie — o tom de voz dele suavizou.