Luke Kaitos e os Cristais de OZ

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um livro que glorificaria o mosteiro para sempre e que incluiria todo o conhecimento humano. Perto da meianoite, ele teve a certeza que não conseguiria concluir esta tarefa sozinho e, por isso, fez uma oração especial, não dirigida a Deus ou algum outro Santo das causas perdidas, mas ao querubim banido, Satanás, pedindo-lhe que o ajudasse a terminar o livro em troca da sua alma. O monge vendeu, assim, a sua alma ao diabo. O cramunhão concluiu o manuscrito do monge e foi acrescentada uma imagem do diabo como agradecimento pela sua ajuda. Apesar da lenda, o códice não foi proibido pela Inquisição e é analisado por muitos estudiosos e cientistas ao longo dos tempos, mesmo desconsiderando a existência de Deus ou do Diabo no meio científico, ele permanece como um objeto de estudo muito valioso. O Dr. Clarke fita os olhos na figura do demônio desenhado em uma folha inteira na página 290 e tem uma visão aterrorizante, um presságio que o perturba profundamente. Ele começa a balbuciar fragmentos de palavras que são incompreensíveis para o seu ajudante que sem compreender uma palavra sequer tenta de alguma forma o ajudar. O rapaz fica petrificado e entre uma ação e a total inércia espanta-se cada vez mais com a feição do mestre que se alterna de temor para uma figura total horror. - O que aconteceu, mestre? - Pergunta ele, sem nenhuma resposta aparente, apenas alguns grunhidos são ouvidos. O jovem aprendiz abre uma gaveta ao lado da estante com tubos de ensaio, bicos de Bunsen,

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bequers, erlenmeyes e todo o tipo de material de um laboratório químico. Finalmente retira uma seringa e pega um frasco com um líquido com a mistura de haloperidol com o lorazepam na proporção de 1mg de lorazepan para cada 5mg de haloperidol e o aplica no Doutor. Ele está pálido e cambaleando, percebe que algo lhe foi aplicado no braço esquerdo e então o esfrega para aliviar a ardência. Aos poucos começa a recobrar a lucidez e lembra-se que vislumbrou o surgimento de um de uma nova civilização e a extinção completa desta em um holograma que se projetou do livro até o teto da sala formando uma imagem que o deixou muito transtornado. Neste holograma ele viu a chegada de um feixe de luz brilhando no céu da noite como um feixe de raios gama e a sua luz envolveu toda a superfície da Terra. Nesse instante todas as pessoas, carros e objetos, tudo que esta sobre o planeta se eleva até o momento de uma grande explosão, jogando no espaço sideral os fragmentos da Terra consumida por esta gigantesca energia, vinda do centro de nossa galáxia. Recuperado do delírio o doutor volta-se para o seu aprendiz e esbraveja: - Temos que avisar o General! – Responde ele, no instante em que fecha o livro que é deixado para traz. Imediatamente ambos saem da sala e caminha em direção a um corredor com centenas de portas, este

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corredor longuíssimo os conduz para uma terceira porta que os leva a outro corredor e este a um grande salão oval com dezenas de monitores que gravam 24 horas por dia todas as câmeras de segurança no mundo. Não importa em qual parte do planeta esteja se neste local houver uma câmera eles saberão onde você está. Logo na entrada do escritório do General são abordados por dois soldados que montam guarda no local, o Dr. Clarke levanta a mão esquerda e com os dedos chifrados acena para os soldados que imediatamente lhe dão passagem. Este símbolo representa a união e o cumprimento da agenda reptiliana. Os soldados o identificam de imediato e sem hesitar permitem que o Dr. Clarke e o aprendiz, Dylan tenham acesso ao General. A porta do escritório está entreaberta e eles podem ver o General sentado em sua mesa entre duas luminárias rústicas que estão acima de sua cabeça e realçam um quadro com a pintura de um dragão alado. Este dragão tem aparentemente três metros de altura e suas asas brancas e felpudas tem uma envergadura de seis metros supõem o Dr. Clark, é realmente um belíssimo quadro se não fosse à figura assustadora que ele retrata. O General veste os trajes típicos e em seu peito há uma porção de horárias de guerra que parecem mais um mosaico colorido, com um semblante de preocupação o General os encara enquanto os dois ficam perfilados sem sua frente. Ambos batem o calcanhar e novamente acenam com os dedos chifrados em sinal de continência para o General que retribui com o mesmo sinal.

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