Capítulo 23 - Magda Bosso

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Agarrei-o pela calça e puxei-o na direção da cama. Ele sorria como se estivesse gostando de tudo aquilo e eu queria me dar uma nova chance, ter apenas uma noite com ele e nada mais.

Antes que eu terminasse de tirar a calça de Pietro, ele me colocou deitada e me envolveu em mais um beijo quente, mordendo meus lábios enquanto suas mãos tocavam todo o meu corpo, meu rosto, meu cabelo, minhas costas e aperta seu corpo agarrado ao meu quadril, sentindo o volume que se instalava dentro da cueca.

Suas mãos, seguraram o que tanto procurava, me soltei de seu beijo quase sem fôlego e passei a beijar seu pescoço, deslizando minhas unhas em seus bíceps, e costas. Ele segurou firme o zíper do vestido, e o arrancou com um movimento rápido. Logo, eu estava deitada sobre os lençóis brancos da cama dele, somente com um conjunto de sutiã e calcinha de rendas preta com detalhes em rosa choque. E ele com aquele olhar de desejo e de cueca preta.

Não tivemos pressa com nada, poderíamos curtir sem medo, não estávamos mais numa caverna deitados em uma pedra, mas deitados em uma cama, na casa de Pietro. Ele se deitou vindo em minha direção e beijou da minha barriga, fazendo o caminho até o meu sutiã, podia ver seu olhar por entre meus seios, sua mãos abriram facilmente o feixe do sutiã. Estava entregue a Pietro, mas ainda desejava virar o jogo a meu favor, prefiro estar por cima, se é que você me entende.

Enquanto seus lábios sugavam meus seios, suas mãos trabalhavam dentro da minha calcinha, Pietro diferenciava de qualquer relação que eu tivesse tido com Robson e naquele momento nem nele eu queria pensar. Estava envolvida com tudo que acontecia, Pietro desceu beijando em direção a minha coxa e enquanto me deixava ainda mais entregue, me olhava nos olhos e nos seus só se via desejo.

Assim que ele se virou para tentar iniciar a relação, mostrei a ele que dessa vez seria diferente, arranquei sua cueca e fiz com que ele se deitasse, andei sobre a cama como aquelas cenas da mulher gato e encaixei meu corpo sobre o dele, dessa vez eu controlaria tudo, ele pareceu surpreso, mas ficou entregue a tudo que acontecia. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto.

- E então o que acha? - perguntei, enquanto descia mais uma vez.

- Gostosa - ele falou, apertando meu seios, em outros momentos não aceitaria essa palavra, mas naquele momento, qualquer nome podia, ainda mais assim, significava que ele estava gostando.

Pietro tentava pronunciar algumas palavras, mas estava tão entregue ao sexo como eu, ele urrou fazendo sentir ainda mais uma explosão de prazer que percorria meu interior e acabamos em êxtase juntos, unindo nosso corpos ainda mais. Fiquei jogada sobre ele e nossa respiração era o único som naquele quarto.

- Você é incrível - ele passava a mão em meus cabelos.

- Somos - dei risada e fui seguida pela deliciosa risada dele.

Eu já estava pensando na hora de ir embora, e preocupada com a hora. E ele pareceu estar lendo minha mente e se virou me dando um beijo, dando-me uma sugestão que me agradou.

- Porque não fica essa noite? - ele perguntou depois de mais um beijo, não tinha como negar um pedido assim, depois de tudo que tinha acontecido.

- Vou pensar melhor - respondi só para não deixar ele se achando por me convencer tão fácil.

- O que posso fazer para você, pensar melhor? - ele perguntou, deslizando as mãos em meus cabelos, ele continuava segurando alguns fios e enrolando nos dedos.

- Primeiro, deveria prometer se comportar - respondi gargalhando.

- Prometo - ele sorriu.

- Se é para o bem geral de Pietro Vargas, diga a ele que fico - respondi, dando-lhe mais um beijo.

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