Uma divindade da água nos acolheu

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Mais uma vez eu usei minha energia mágica em excesso. Segundos antes de perder a consciência, não pude deixar de imaginar que este seria o meu fim. Normalmente uso essa energia apenas para o combate com a espada, ela ajuda a melhorar os meus reflexos no campo de batalha, e aumenta a minha aptidão com a arma. Usar a energia para outros feitos, ainda é algo difícil para mim. Mas a situação exigia algo maior do que um ataque físico. Maia estava em perigo, e eu simplesmente não pensei em nada, apenas agi.

Dessa vez não ouve sonhos, pesadelos ou qualquer outra interferência mágica em meu sono, eu apenas dormi. Percebi isso ao abrir os olhos. Estava em um pequeno quarto, o telhado era feito de palha, assim como a cama que eu repousava. Colado às paredes de madeira, havia alguns cartazes de surf, entre eles, um chamou a minha atenção: Jogos Olímpicos de Estocolmo de1912 - dizia no pôster -mas o curioso era que eu reconheci uma das pessoas que estavam no cartaz, era nosso novo amigo, senhor Glauco. Você deve estar pensando: mas ele não era extremamente velho? Sim, ele aparenta ter uns cem anos mesmo (ou mais), talvez se cuidando e levando uma vida saudável ele pudesse viver por tanto tempo. Mas o problema era que sua aparência no pôster, era a mesma dos dias atuais.

Isso só pode ser algum tipo de montagem - pensei.

Encontrava-me sozinho no quarto, e não tinha ideia do que estava acontecendo. Olhei para os lados, mas nenhum sinal de Maia, ela também havia desmaiado durante a batalha com Rhinoceros.

Isso me lembrou de que vencemos e conseguimos a pele a prova de fogo - que também não estava ali naquele momento

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Isso me lembrou de que vencemos e conseguimos a pele a prova de fogo - que também não estava ali naquele momento.

Bem, pelo menos estava me sentindo renovado - pensei - como se não tivesse quase esgotado minha energia mágica há - ao que parecia - pouco tempo.

Ao sair do pequeno quarto, percebi que estava de volta no Vilarejo Abandonado - que não tinha nada de abandonado, pois continuava repleto de havaianos e turistas por todos os lados. O resto da casa, assim como o quarto também era de madeira e bem humilde. Havia uma mesa redonda com quatro cadeiras no meio da sala, em um dos cantos um velho sofá que parecia ter sido encontrado no lixo. Pendurados em algumas partes da casa havia vasos com flores coloridas, inundando o ambiente com perfumes variados. No outro lado da sala, sobre uma cômoda repousava um grande aquário, onde um peixe dourado me encarava fixamente - como se estivesse me vigiando - eu sei, parece loucura, mas tenho certeza que ele estava olhando para mim.

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Oliver Turner e os caçadores de dragões - A chama sagradaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora